|
João
Batista Jr.
De autoria do deputado estadual Edson Ferrarini (PTB), o projeto
de lei 527 prevê que os motociclistas das cidades paulistas
com mais de 200 mil habitantes usem um colete com o número
da placa da moto que dirigem. "Esse registro deve ficar
nas costas”, diz o deputado, que vê a população
amedrontada com o grande número de motoqueiros nas
ruas.
O projeto foi pensado depois do que
presenciou na Avenida 23 de Maio. "Um carro derrubou
um motoboy e, logo em seguida, o carro foi cercado por diversos
deles, que quebraram o vidro do veículo com seus capacetes".
“Se tivessem os coletes com identificação,
seriam denunciados pelos motoristas que presenciaram a cena.”
A mesma lei pede a criação
e uma delegacia especial para os motociclistas. “Dessa
vez, é para protegê-los dos carros”, diz
Ferrarini, lembrando que os motoboys são mais vulneráveis
às colisões.
A lei precisa ser aprovada na
Assembléia para depois ser assinada pelo governador.
“Sei que não consigo agradar a todos, mas essa
discussão tem de entrar em pauta”, diz ele, lembrando
que a lei que obrigou o uso de cinto de segurança também
enfrentou resistência. “Até todos perceberem
que era a forma mais segura de guiar.”
Segundo o Conselho Nacional do Trânsito (Contram), o
projeto está atrasado. Isso porque o órgão
baixou uma medida que obriga o uso de faixas reflexivas e
placas refletivas para aqueles que usam a moto para fins comerciais.
“Mas meu projeto aceita emendas”, finaliza Ferrarini
com esperança.
Links relacionados:
Contratantes
de motofrete também receberão selo
Federações,
empresas e associações apóiam Selo Trânsito
Seguro
Empresas
de motofrete que usam selo são mais seguras
Áudio
dos comentários
| |
|