Priscila
Albino
Imagine um grande picadeiro montado no centro da capital de
São Paulo. A Secretária de Cultura da cidade
junto a Cooperativa Paulista de Circo vem ao longo dessa semana
transformando o Vale do Anhangabaú com a Palhaçaria
Paulistana. Em meio de palhaços, malabaristas, trapezistas
e famílias tradicionais de circo o evento também
dá espaço para comemoração. Nomeado
de Palhasseata, a caminhada tem a função de
recolocar uma placa de via que possue o nome de um dos mais
famosos palhaços brasileiros que fora roubada.
Sábado, a partir das 11 horas, artistas circenses
caracterizados sairão do Anhangabaú em direção
à rua Abelardo Pinto (nome do palhaço Piolin),
próxima ao Largo Paissandú. O trajeto seguirá
com “palhaçadas”, fanfarras,
pernas -de- pau e monociclistas, todos saudando a população
rumo a colocação da nova placa.
A pretensão dessa mobilização a favor
do circo é resgatar as famílias tradicionais.
“Elas estão aí, existem e são completas,
mas com as características de um circo tradicional
e não do contemporâneo que se adequa a vários
ambientes”, diz Jairo Mattos, um dos diretores do espetáculo.
A diretora e presidente da Cooperativa Bia Toledo acha que
o momento é ideal para o evento: “ O circo esta
vivendo uma fase de grande efervescência, com o aparecimento
de novas trupes, o Fractais estão em cartaz no teatro
Santa Cruz, Orlando Orfei está em São Bernardo,
o Zanni estréia novo espetáculo em outubro e
o Cirque du Soleil esgotou seus ingressos antes da estréia.
Isso mostra que o público está ávido
por bons espetáculos”.
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