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30/05/2008

São Paulo está preparada para receber público
de luxo

 

Amanhã será aberto o shopping Cidade Jardim. O empreendimento, voltado para consumidores de alto poder aquisitivo, encontra na cidade de São Paulo estrutura adequada para atender esse público.

Cada vez mais a capital se aperfeiçoa para lidar com clientes da classe AA, oferecendo serviços sofisticados e de qualidade.Um exemplo é a criação do curso de MBA Gestão de Luxo da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).

Leia mais sobre o shopping e sobre o curso:

SP ganha 6 grifes internacionais
Hermès e Furla são algumas das marcas que abrem a primeira loja no Shopping Cidade Jardim

Seis grifes internacionais de luxo inauguram suas primeiras lojas brasileiras em São Paulo, no Shopping Cidade Jardim - que depois dos atrasos nas obras, finalmente, abre amanhã para o público na Marginal do Pinheiros, zona sul. Duas delas são de bolsas, a italiana Furla e a francesa Longchamp. E, antes mesmo de elas oficialmente começarem a vender, já havia uma fila de espera para os produtos.

Uma das grifes que causam furor entre as paulistanas é a tradicional Longchamp, famosa principalmente por causa da Le Pliage, bolsa ícone da marca. Sucesso também entre as elegantes e práticas parisienses, ela é de náilon e vira uma microcarteira, quando dobrada. Quem viaja com freqüência já a viu, certamente, no Duty Free dos aeroportos -até então ela não era vendida no Brasil.

Este ano, a grife completa 60 anos e entre as ações que fazem parte das comemorações está a abertura da loja brasileira. "Com a de São Paulo consolidamos a presença da marca em 96 países. E será a mais importante flagship store da marca na América Latina, com cerca de 300 produtos à venda", diz Stephane Beraud, diretor internacional da grife.

Bolsas, malas, pastas, luvas, cintos e guarda-chuvas estão entre os artigos. A grande estrela da marca é, no entanto, a bolsa Legend (uma combinação de lona com couro em bege ou preto), a mesma que a top Kate Moss aparece nas propagandas da grife. Só para esse modelo há dez paulistanas na fila, ou seja, que reservaram o artigo com medo de ficar sem ele na hora que a loja abrir. A bolsa custa R$ 1.266.

A italiana Furla também abriu uma lista de espera de tantos telefonemas que recebeu de novos clientes. A marca não chega com grande estoque. E o objeto de desejo é a bolsa Afrodite, um clássico da marca. Custa R$ 2.570, de couro liso, no modelo maior. "Um dos grandes diferenciais da marca é oferecer três tamanhos (pequeno, médio e grande) de um mesmo modelo", diz Gabriella Muniz de Menezes, responsável pelo estilo da marca.

A inauguração da loja da Hermès é uma das mais aguardadas. Já houve várias tentativas do mercado nacional em trazer a loja da marca para o Brasil. Nem mesmo Eliana Tranchesi, proprietária da Daslu, conseguiu. Agora a Hermès abre sua primeira loja no Brasil, no Cidade Jardim, sem muito alarde. "A Hermès é a grife de maior destaque internacional no mundo do luxo", diz Silvio Passarelli, diretor do MBA gestão do Luxo, da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

Quem investiu pesado - R$ 2 milhões - foi a Sony, que montou um espaço com 700 metros quadrados, divididos em dois andares, projetado por Patrícia Anastassiadis, arquiteta que tem clientes como o BankBoston. A megaloja vai mostrar toda a linha eletroeletrônica da marca, de home theater a celulares. A grande atração, o PlayStation 3, ficará em exposição, mas não estará à venda, para a infelicidade dos marmanjos. Nos telões, serão transmitidos filmes da Sony Pictures, outro braço da empresa.

A Rolex e a Montblanc também abrem lojas conceituais, apresentando uma variedade de artigos que até então os brasileiros não viam por aqui.

O Shopping Cidade Jardim abre com 120 das 180 lojas projetadas. Terá cinco pisos, um deles todo ocupado pela academia Reebok e outro, por um spa. Uma das grandes novidades, em termos de planejamento de espaço, é que não terá praça de alimentação, comum em outros shoppings. Os restaurantes e cafés, como Nonno Ruggero (da rede Fasano) e Nespresso, respectivamente, ficam espalhados pelos andares. Detalhe: não haverá mesas no corredor. E, assim, os consumidores ficam livres das famigeradas bandejas de plástico.

Valéria França
O Estado de S.Paulo

Luxo em ascensão

João Batista Jr.

Criado em 2004 pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), o MBA Gestão de Luxo é um indicador de um mercado em ebulição. Pioneiro nas Américas, o curso veio para suprir uma lacuna. “O consumo de massa está em desuso. As pessoas querem produtos de qualidade e sofisticados”, acredita Silvio Passarelli, diretor do curso e da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP. “O comércio como um todo não estava preparado para oferecer serviços que cativem os clientes da classe AAA.”

O MBA, que tem um ano de duração, já formou três turmas – com 25 alunos cada. “Temos executivos, jornalistas e até dentistas interessados em conquistar a clientela abonada.” Os alunos aprendem técnicas de gestão, áreas e marcas estratégicas para a classe muito rica e cultura do luxo. “A procura pelo curso não pára de crescer”, constata Silvio.

Esse crescimento é proporcional a outro dado em ascensão: o número de brasileiros milionários. De acordo com o levantamento exclusivo feito pela Escopo Geomarketing (agência especializada em informações de vendas) a pedido do Site GD – Jornalismo Comunitário, existem 34.006 pessoas na cidade e São Paulo com um rendimento mensal superior a R$ 50 mil reais.

São essas pessoas os principais responsáveis pela pujança no setor de luxo, que concentra 65% de seus serviços na capital paulistana. No Brasil, o mercado de luxo, em 2006, aumentou 32%, segundo a empresa de pesquisa GfK Indicator. Já o país teve um crescimento de 3,7% no mesmo período. De acordo com os dados divulgados neste ano pela revista Forbes, existem 19 bilionários brasileiros. Todos têm seus principais negócios concentrados no estado de São Paulo.

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