Keila
Cândido
Os cocos que são consumidos no Parque Ibirapuera agora
serão transformados em adubo e xaxim. O fruto que leva
de 10 a 12 anos para ser degradado será reaproveitado
e vendido. O projeto “Coco no Parque” criado pelo
Instituto de Desenvolvimento, Educação, Análise
e Legislação (IDEAL) em parceria com a Secretaria
de Verde e Meio Ambiente recolheu cerca de 47 mil cocos em
três semanas.
O coco que é consumido em grande quantidade no parque
tinha suas cascas destinadas aos aterros e lixões,
ou contribuía para a poluição, agora
será levado para a usina de reciclagem que fica em
Guarulhos. Lá será transformado em substrato
agrícola que terá 5% doado para o Viveiro Manequinho,
que fica em torno do Parque Ibirapuera. O restante será
vendido para custear o projeto que está em fase inicial.
O substrato que pode substituir a terra dos vasos pode ser
usado no cultivo de flores e hortaliças. A idéia
é poder capacitar pessoas para produzir a manta que
é feita da fibra do coco. A manta serve como isolante
térmico e auditivo e pode ser usado em construções
e áreas degradadas.
O IDEAL capacita pessoas para realizar esse trabalho gerando
empregos e sustentabilidade. Os catadores estão espalhados
por dez pontos da área, próximos aos vendedores.
O projeto que está em fase experimental já despertou
interesse em outros parques que também querem aderir
a iniciativa.
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