João
Batista Jr.
Em 2005, foi criada pelo então
prefeito de São Paulo José Serra a Virada Cultural,
evento que já se tornou a maior atração
do calendário cultural da cidade. Na edição
deste ano, as centenas de atividades ocorridas por 24 horas
seguidas atraíram 3,5 milhões de pessoas às
ruas.
"O ideal é que a Virada se expanda para as outras
cidades do Estado também." A frase de Bruno Covas
(PSDB), neto do ex-governador Mário Covas, pode surtir
efeito a partir do ano que vem. Em seu primeiro mandato como
deputado estadual, Bruno criou um projeto de lei que torna
a Virada Cultural um evento de proporção estadual.
"A lei já foi aprovada na Assembléia, agora
só falta o governador assinar."
Bruno se diz confiante para que isso ocorra. "Acho que
o José Serra deve aprovar, até porque foi quem
criou a projeto para a cidade de São Paulo", aposta
o deputado. A forma como os recursos seriam repassados aos
municípios ainda não está definida. "O
programa é criado pelo Legislativo, mas o valor a ser
gasto é definido pelo Executivo."
Primária
Na edição deste ano, o Estado de São
Paulo organizou uma espécie de mini Virada: 10 cidades,
entre elas, Santos, Bauru, Campinas e Araraquara (todas de
grande e médio portes) tiveram eventos na mesma data
em que a capital paulista. Elas contaram com o apoio do Sesc-SP
e das prefeituras locais. O governo de São Paulo investiu
R$ 2,5 milhões com a Virada Cultural Paulista.
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