Heitor
Augusto
Quando se trata de acesso a serviços essenciais, morar
na Vila Madalena
se assemelha a viver na Suíça: todos os domicílios
do bairro têm água encanada, serviço de
coleta de lixo e energia elétrica.
A média de domicílios com água encanada
na cidade de São Paulo é 98,59%. Porém,
há regiões que estão longe do ideal.
Na Vila Iara (zona norte), a porcentagem é de 81,47.
No Parque Cocaia, 88,05%. Outro fator preocupante é
que os bairros com os índices mais baixos de acesso
a serviços essenciais pioraram em relação
a 1991. Há nove anos, 82,33% dos domicílios
no bairro de Anhanguera tinham serviço de coleta de
lixo. Hoje, o número caiu para 52,12%.
Uma das explicações para a insuficiente baixa
infra-estrutura é o crescimento de moradias irregulares.
O crescimento populacional não foi acompanhado de reforço
em água, luz e saneamento.
Renda na Vila cresceu 70%
A renda per capita dos moradores da Vila Madalena
cresceu 70%. Apenas 31 das 454 microrregiões de São
Paulo tinham renda per capita em 1991 acima de R$ 1.000 e
ultrapassaram a marca de R$ 2.000 no ano 2000.
O crescimento da renda per capita não esteve acompanhado
a uma sensível distribuição de renda.
Metade da renda gerada pelos moradores da Vila é apropriada
pelos 20% mais ricos do bairro.
Assim como em toda a cidade de São Paulo, as mulheres
ganham menos que os homens. Na Vila, a diferença é
de 59% (há nove anos, os homens ganhavam o dobro que
as trabalhadoras).
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