Um em
cada cinco bebês nasceu de mãe adolescente, com
idade entre 15 e 19 anos, em 2002. A porcentagem, que hoje
é de 20%, era de 15,3% em 1991. Esse aumento na proporção
de jovens grávidas em relação ao total
de gestantes aconteceu no mesmo período em que o país
teve uma queda na taxa de fecundidade.
A explicação para a tendência de aumento
da proporção de mães jovens é
que a redução da fecundidade da brasileira não
está acontecendo entre as adolescentes, grupo em que
a probabilidade de uma gravidez de risco ou indesejada é
maior.
Enquanto a taxa de fecundidade das mulheres com mais de 20
anos caiu na década passada, a taxa entre as adolescentes
ficou praticamente estável. Assim, as mulheres de 15
a 19 anos passaram a ter mais peso no total de bebês
nascidos em 2002 do que em 1991.
O problema da gravidez precoce é maior na região
Norte, onde ficam os quatro Estados com maiores taxas (Tocantins,
Acre, Rondônia e Pará).
As informações são da Folha de S. Paulo.
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