BRASÍLIA - Formação humanística para os médicos
residentes é prioridade para a Comissão Nacional
de Residência Médica. A idéia é
que os jovens profissionais possam cuidar dos pacientes sem
deixar de lado a questão social, principalmente nas
comunidades carentes das regiões Norte e Nordeste.
As mudanças são analisadas com apoio do Ministério
da Educação.
O exame de admissão de residência dos graduandos
de medicina de todo o país deverá ser modificado.
Hoje, 90% das provas são teóricas. A idéia
é dar peso à prática.
"Temos que mudar a estrutura do modelo pedagógico,
dar uma supervisão adequada e fazer com que a residência
médica seja baseada na realidade social da comunidade",
afirmou o secretário-executivo da Comissão Nacional
de Residência Médica, Antonio Carlos Lopes, que
também é professor da Universidade Federal de
São Paulo.
Segundo Lopes, um dos projetos prevê a a reserva de
de vagas em grandes centros das regiões Sul e Sudeste,
para formandos do Nordeste. Depois de cumprir a residência,
os médicos obrigatoriamente voltariam para seus Estados
e atuariam como preceptores.
"Isso acabaria com a grande migração de
residentes do Nordeste para o Sul e o Sudeste".
As informações são
do Jornal do Brasil.
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