|
Keila
Baraçal
O método de contagem populacional, desenvolvido pelas
instituições em São Paulo acaba, muitas
vezes, emperrando o desenvolvimento de políticas para
quem mora na cidade. Entidades como delegacias, secretarias
e subprefeituras não se entendem quando apresentam
dados diferentes sobre um mesmo local.
“Cada instituição
faz uma contagem diferente”, conta Maurício Broinzini
Pereira, coordenador executivo do Movimento Nossa São
Paulo. Para ele, as conversas que aconteceram entre os mais
de 700 participantes, no 1º Fórum Nossa São
Paulo, na semana passada, sinalizam a realidade do desencontro
de dados.
Por ora, não é possível
exemplificar locais que apresentem a situação,
mas mesmo assim, quando se refere a eles, o coordenador acredita
que há desencontros. “Em uma determinada área,
a Secretaria do Trabalho, por exemplo, usa como base o senso
2000, enquanto outros órgãos que usam dados
mais atualizados. Não dá pra fazer uma análise
comparativa entre as entidades”, explicou. Ele sugere,
portanto, que haja uma uniformidade entre as informações
das entidades.
Observação
Em breve avaliação sobre o Fórum,
o coordenador acredita que a experiência foi inovadora
e um “banquete” para os candidatos à prefeitura
de São Paulo. Tudo isso porque as reivindicações
vieram de pessoas que passam pelos problemas - vão
desde a comunidade com problemas mais singulares, até
organizações não governamentais, com
projetos de políticas públicas mais elaboradas.
“Pela primeira vez, a sociedade paulistana se reuniu
para elaborar soluções para a cidade”,
concluiu.
Ao todo, foram contabilizados 900
projetos - todas as sugestões, de acordo com o Movimento
Nossa São Paulo, serão encaminhadas para os
candidatos à prefeitura da cidade.
Links relacionados:
Fórum
propõem Cesta Básica de Serviços
Cidade
Ademar encontra em Fórum a possibilidade de ter hospital
|