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Erika Vieira
Trinta e duas escolas da rede estadual de ensino de São
Paulo já foram "apadrinhadas” por países
da América Latina. A Rede Ibero-Americana de Ensino
Fundamental, criada há cinco anos pela Secretaria de
Estado da Educação, une as escolas com os consulados
representantes de cada nação.
A instituição de ensino
recebe o nome do país padrinho ou de personalidades
da região. As últimas a entrarem no grupo foram
a Escola Estadual República de Honduras, Escola Estadual
José de San Martín, Escola Estadual República
do Haiti, Escola Estadual República de Guatemala, Escola
Estadual República de Suriname, Escola Estadual Belize,
Escola Estadual República da Nicarágua, Escola
Estadual Joaquin Suarez.
”A intenção é
expandir a cultura da América Latina, integrar e tentar
melhorar a qualidade do ensino”, explica Cecília
Forjaz, assessora de assuntos internacionais da Secretaria
da Educação. Para isso, cada consulado dará
uma assistência especifica para cada escola. A República
Dominicana, por exemplo, entregou 10 computadores para a instituição,
também premiou o melhor aluno com um micro novo e ainda
oferecerá, aos dois estudantes mais carentes, uma viagem
para lá.
Cursos de espanhol estão sendo
organizados dentro das escolas. Além de aulas sobre
a cultura típica do país do qual recebeu o nome.
O uruguaio Enrique Iglesias, ex-presidente do BID e atual
secretário da Cumbre Ibero-americana pretende propor
o projeto na reunião de 2008 da Cumbre, em El Salvador,
para que outros também adotem a idéia em suas
escolas públicas.
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