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PT ganhou poder, mas perdeu alegria

“Que bom que você apresentou essa reflexão. Presenciei na década de 80 um Lula caminhando na rua, cercado de 10, 12 pessoas, com uma boina tipo "Che" na cabeça, em direção a uma igreginha em São Caetano do Sul, SP. Ele iria participar de uma palestra sobre sociedade livre, sociedade democrática etc. E eu, jovem de 18 anos, sonhava com um país mais justo, livre e principalmente democrático. A vontade era seguir aquele cara que passava tanta inspiração. De certa forma, as pessoas projetavam no PT, suas necessidades de igualdade, de bem viver...Muitas coisas boas aconteceram, é claro. Mas o sonho... Onde estão os sonhos que impulsionavam a esperança? Parece que com as "vitórias" do PT, dos Lulas, foram-se os sonhos...Que pena!”,
Antonio Carlos Marassato - antoniocarlos@zb.com.br

“Acompanhei de perto as eleições em Vitória da Conquista, na Bahia. Aqui, o PT ganhou as eleiçoes. Mas, sem sombra de dúvidas, perdeu a vergonha”,
Pedro Bira - pedrobira@hotmail.com

“Já fiz, dentro da legalidade, lógico, boca de urna. Creio que a tristeza não está somente na falta de alegria da militância, mas também na revolta em ver pessoas vendendo sua consciência em troca de lanches ou alguns trocados. É frustrante!”,
Geraldo Brandão - ggbran@uol.com.br

“Perdeu a alegria e a vergonha. Agora vale tudo!!! Em breve teremos um país vermelho de vergonha!!! Adeus democracia!!!”,
Antonio Brandi, Matão – SP - vilmabrandi@uol.com.br

“Foi assim mesmo que me senti. Primeira vez, em mais de 20 anos, não voto com a estrela no peito e o nome do meu candidato colado pelo corpo. Não fiz boca de urna e não fui fiscal. No fim do dia, eu, meus filhos e meu marido estávamos tristes pela nossa não participação e, como nós, quase todos os nossos amigos. Ficamos tristes. Nem tanto pela dificuldade que Marta terá no segundo turno, mas por nós. Era gostoso participar, ir às ruas com nossas bandeiras, buzinar no fim do dia e se sentir artifice...fiquei triste...”,
Beatriz - beatrizcl@terra.com.br

“Sou militante do PT e também percebi esta tristeza. Talvez, nós, petistas, estejamos vivendo, neste momento, uma situação de dúvidas e sentimentos ambíguos. Certamente, é a responsabilidade de estar governando a nação, e não saber com certeza se cada ação tomada pelo governo será realmente a melhor para o país em relação ao futuro.

Talvez, um pouco de ambiguidade quando, ao mesmo tempo em que se deseja políticas corretas para o Brasil, o medo de perder o poder no meio do caminho faz querer populariadade para o governo, facilmente alcançada com políticas populistas e irresponsáveis.

Neste conflito, nossa ética quer induzir a vitória ao primeiro sentimento, mas após uma guerra sangrenta, a tristeza paira com qualquer vencedor, pois nesta, sempre haverá também um derrotado”,

Adriano da Silva - adriano@labpasteur.com.br

“Não acho que ficaram mais tristes. Acompanhei durante anos o tipo de ação da militância petista, no dia da eleição, em Porto Alegre. Era uma euforia de natureza fascista. No fundo, produto de um embuste dos que disputavam cargos, para atingir o poder a qualquer custo. Hoje, se as ruas estão vazias, é porque a farsa dos de cima e a ilusão desinformada dos de baixo deu o resultado esperado e não é mais necessário. Há um ministério ou uma assessoria para cada um e a eleição agora se ganha com puro e simples poder econômico. Não precisam mais criar a impressão de euforia, que só contagiava quem tem espírito de manada, ovelhas, mé, mé, mé. Quanto à sua percepção, o viés "naif" é muito útil a esses senhores, mas péssimo para o jornalismo”,
Ricardo Orsi - ricardo.orsi@apis.com.br

“Como tudo e todos, envelhecemos. Os jovens que buscam uma lira mais radical também envelhecerão e continuarão alegres ao lado de suas famílias. Eu esperei 21 anos para eleger um presidente em que acredito. Que eu possa passar esta alegria a todos a meu lado”,
Sérgio Ricardo, Santos – SP - sr.sergioricardo@uol.com.br

“Aqui em Minas foi uma grande festa: em Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Santa Luzia. Muita bandeira, reuniões com milhares de pessoas e muitas festas e a estrela vermelha no peito. Eu participei!!!”,
Luiz Fernando Carceroni - carceron@superig.com.br

“Sou enfermeira, trabalho no SAMU e tive a oportunidade de fazer atendimentos pelas ruas de Campinas, no dia das eleições. Aqui também havia a boca de urna, as tradicionais bandeiras vermelhas, porém já não havia a alegria. É como se a inocência e a magia tivessem se perdido, uma pena. Bem, diz o velho ditado que dinheiro não traz alegria. O poder corrói a alma”,
Edméia - nunesduft@directnet.com.br

“É triste mesmo não poder mais sonhar. Com esta tal da política, tem horas que dá vontade é de vomitar. Só não quero afinar meu discurso com o da Heloísa Helena, aí já vai ser demais. Com o babá, então, nem pensar!”,
Keka Werneck, Cuiabá – MT - cidade@gazetadigital.com.br

“Isso não aconteceu somente em São Paulo. Acho que em todo país. Infelizmente!!!! Foi a primeira vez que votei sem entusiasmo. Foi primeira vez que não briguei pelo PT!!!!”,
Gisele Rosso - girosso@cnpgc.embrapa.br

“Talvez as eleições tenham ficado mais tristes para as pessoas da extrema direita, como você. Não fale do que não conhece. Os militantes do PT não são e nunca serão pagos para fazer boca de urna”,
Luis Felipao Simone - simones@sympatico.ca

“Julgo que o caro jornalista está sendo condescendente, pois não é somente a alegria que deixou o PT, mas a ética, a originalidade e a credibilidade. O PT, hoje,
representa a mesmice de sempre, do partido que está no poder. Acabou o brilho. Atualmente, o que vale é o número de cargos, as vantagens, ou seja, o que os demais partidos quando no poder praticaram. É triste, mas a história se repete”,

Ernesto Nolte, Porto Alegre – RS - anolte@terra.com.br

“O artigo do colunista G. Dimenstein "PT ganhou poder, mas perdeu alegria" diz respeito à cidade de São Paulo. Entretanto, esse artigo poderia referir-se à cidade de Ribeirão Preto. O que vi aqui em Ribeirão foi a mesma coisa, mas com um agravante, o PT não foi para o segundo turno. Bons tempos aqueles em que as eleições eram ganhas com o trabalho de militantes que acreditavam numa causa”,
Ronaldo Sordi Campanini - ronaldosordi@directnet.com.br

“Se Deus quiser haveremos de ter mais alegria no segundo turno vendo a arrogância do PT, de seus políticos, a sua falta de conduta ética, praticando de forma pragmática a máxima da Revolução Russa: "O que importa é o fim e não os meios". Sobre este principio, várias injustiças foram feitas e não denunciadas, porque havia a questão maior: a manutenção do poder da suposta classe dos excluídos. Esta classe tão defendida por todos os políticos, nas suas campanhas e logo esquecidas. Quando são lembradas, são deixados restos de verbas, dar pão no circo. Como diz o Boris: tudo isso é uma grande vergonha a todos os brasileiros que como cidadãos participaram da Direta Já, enfrentaram os anos de ditadura com dignidade, sem se vender por cargo, honrarias ou taxas de comissão. Mas devo viver uma utopia intelectual: será o novo prefeito diferente disto tudo?”,
M.Cristina C. Cilento - criscilento@uol.com.br

“Acho que o PT só perdeu a alegria em São Paulo. Aqui em Belo Horizonte, e o que vi nos jornais nas outras cidades, foi uma festa. Como você disse em relação ao Datafolha, não tenho procuração para defender o PT, nem votei nele nessas eleições. Mas acho que ficar alegre com a Marta, que a imprensa diz que é tão
antipática quanto o Serra, é meio complicado. É como o meu Atlético: com esse time a torcida não vai ao campo, mas se mudar, volta a alegria”,

Daniel Valadares - danielvalves@gmail.com

“Creio que foi porque se esqueceram do que nos disseram nos palanques”,
Tania Barbosa - taniacr@uol.com.br

“Senti-me enojada por saber o que o PT era e o que hoje é. Quando se perdem os sonhos não adianta mais viver!”,
Ana Carvalho - carvalhoan@bluewin.ch

“Concordo integralmente com seu artigo. Percebi o mesmo ontem e tive os mesmos sentimentos. Creio até que mais profundos, já que fiz, durante muitos anos, parte dessa galera militante petista, que se arriscava fazendo boca de urna e "se virava" com o pouco material e campanha. Chegávamos a pegar de volta os "santinhos" que o eleitor jogava fora depois de recebê-lo de nossas mãos! Não recebíamos qualquer tipo de ajuda de custo, e cada um pagava sua própria refeição, sua própria gasolina, fazia sua própria bandeira (a minha tem anos!) e no final ainda tinha o tradicional churrasco (pago com nosso próprio dinheiro) para comemorar, nem que fosse apenas a nossa garra!

Ontem nada vi disso... Pessoas pagas para jogar o material de campanha fora... nenhuma palavra, como outrora, acompanhava a entrega do panfleto, nenhuma alusão à ética, nenhuma chamada à consciência, apenas o automático.... Pena! Faltou até o tradicional churrasco... nem isso teve”,
Rúbria Mazza - RubriaMazza@abril.com.br

“Sou chilena e moro em Florianópolis há 12 anos. Não é só em São Paulo que o PT perdeu a alegria e/ou militância. Em Florianópolis e Santa Catarina foi a mesma coisa. Mas isto não é um fato que começou agora. É todo um processo. Nestas eleições vi todo tipo de baixarias feitas por pessoas ligadas ao PT (e também PCdoB). Acho que o PT se converteu num partido qualquer sem as diferenças que o levou a ganhar o governo federal. Uma vez no governo, o PT abandonou as suas bandeiras históricas, a sua democracia interna, suas plenárias de discussão teórica, de organização e o que é mais importante, a sua alegria. É triste, muito triste”,
Tali Feld, Florianópolis-SC - tfeld@hotmail.com

“Concordo que em Sampa a militância petista tenha se esvaziado. No entanto, em Belo Horizonte, durante toda a semana passada (mesmo com a eleição no papo), se viu uma PeTezada muito aguerrida e empolgada. Por que será? Por que esta diferença?”,
Mário Melillo - exports@uai.com.br

“Quando o Partido dos Trabalhadores era "alegre", chamavam-no de "utópico", "ingênuo" e "despreparado para o poder". Faltava-lhe, justamente, o pragmatismo natural do exercício do poder. Quando o mesmo PT utiliza a pratica universal do poder, é taxado de "triste", "pragmático". O PT é formado por seres humanos que pensam, sentem e agem como tal - e o poder, infelizmente (e pragmaticamente), carrega em sua gênese a essência do comportamento humano. Não é nem será diferente de qualquer outro grupo social organizado”,
Mauro de Castro Andrade - mauro@metrofor.ce.gov.br

“Na vida, todos nós cultivamos sonhos, aspirações, para depois nos confrontarmos com os desafios da vida real e, a partir do conflito inevitável entre ideal e real, assumirmos compromissos, definirmos metas e tentarmos alcançá-las. Nada mais normal do que isso, tornar-se adulto.

Eu não creio que o PT deva ser o depositário único dos sonhos nacionais. Acho isso sim muito saudável que ele não o seja, que o país seja, na riqueza de sua diversidade, representado por vários canais políticos capazes de espelhar tantas e muitas diferenças. Ao PT cabe amadurecer, bem como ao Brasil, sempre. E às forças políticas que não se sentem mais representadas pelo PT cabe a continuidade de seu trabalho, através de outras e novas instituições que dêem vazão às suas aspirações”,
Marcus Costa - bogomail@hispeed.ch

“Antigamente aqui também se via bicicleta, carrinhos destinados a funções mais inusitadas com a marca do PT. Assim, posso quase afirmar que o fenômeno que se constatou em São Paulo foi idêntico aqui em Goiânia: faltou alegria e criatividade. Mas não seria um furo na esperança?”,
Irany - iranyag@uol.com.br

“É impressionante o crescimento do Partido dos Trabalhadores nas urnas do nosso país. É um crescimento que todos os bons socialistas e interessados em atitudes que mudassem a sólida estrutura errada de nossas cidades estavam esperando. Talvez não esperaríamos, se tivessem nos avisado, que junto com esse crescimento, o Partido de fuga dos Trabalhadores fosse se transformar a tal ponto de se prostituir por alguns milhões de votos. Só nos resta aguardar, neste ciclo, um predestinado que vá largar as "firúlas" políticas para defender o que o Brasil tem de melhor: o brasileiro”,
Diego Pelícia - diegope@bol.com.br

“Não estive em São Paulo, pelo menos no Brasil, para sentir o clima pós-eleição, descrito por você. Contudo, tenho acompanhado as campanhas petistas daqui dos Estados Unidos pela internet e verifiquei muita energia, entusiasmo e pés no chão dos manifestantes. Aliás, alegria e utopia eram uma constante. Espero que a população reconheça o trabalho de Marta e deixe de lado os sentimentos”,
Valdir Costa -luiz123@verizon.net

 
 
 

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