“Eu
entendo que os atendimentos de acidentes tenham diminuído
e com certeza não sou contra isso, mas ora, se a fiscalização
tirou alguns bêbados de circulação, é
de se esperar que os acidentes diminuam. Pessoas que bebem
em exagero devem sim ser punidas ou pelo menos tenha sua habilitação
suspensa, principalmente aquelas que causam acidentes, de
qualquer tipo, mesmo aqueles sem vítimas. Se bebeu,
e causou acidente, deve ser penalizado com mais rigor do que
o sóbrio. O que não dá pra aceitar é
que todo mundo que bebe alguma coisa alcoólica vire
criminoso. É absolutamente ridículo, olhar os
índices de acidentes provocados por pessoas alcoolizadas
e 'concluir', "ora, se as pessoas já estão
proibidas de beber até 0,6 decigrama de álcool
por litro de sangue e os acidentes continuam, então
a explicação só pode estar naqueles que
bebem menos do que isso, porque os outros a lei já
estava 'cuidando'. É patético concluir que a
culpa é dos que bebem pouco! A lei nunca foi aplicada
como deveria, tal como existia antes, essa é a verdade!”
Milton Fideles
- milton.fideles@cpmbraxis.com
“Eu proporia um brinde à
fiscalização e à presença da polícia
nas ruas. A exemplo da glamourização da bebida,
esse brinde glamouriza de forma igualmente nociva a atitude
de um estado fraco, incapaz de educar e fiscalizar de modo
adequado seus cidadãos, colocando a responsabilidade
de sua ineficiência numa taça de vinho. O mérito
não é da lei e sim da fiscalização.
Brindemos, portanto à presença da polícia
nas ruas e à fiscalização efetiva por
parte dos órgãos responsáveis, seja lá
qual for o mérito. De leis ineficazes já estamos
acima dos níveis permitidos pelo bom senso.”
Fernando Fasti - ffasti@uol.com.br
“É inegável o
efeito positivo que a lei seca gerou quanto à queda
do índice de acidentes. Mas a animosidade no trânsito
é infinitamente maior.”
Marileis Pinto - marileis.pinto@itelefonica.com.br
“É tempo do governo requerir
airbags duplos em todo carro vendido no Brasil. Há
mais de dez anos nos Estados Unidos e a lei e ajudou muito
reduzir a mortalidade no transito.”
Robert Handen - rhanden2000@yahoo.com
“Tenho quase dez anos de serviço policial. Semana
passada escoltava um preso e acompanhando-o numa caminhada
dentro do hospital ele começou a falar sobre o que
seria bom para melhorar a disciplina na penitenciária.
Disse que tirar a televisão(castigo comum para celas
barulhentas) é piada. Acredito que passamos por uma
fase em que a saída é aumentarmos a punição
para pequenas infrações. Essa lei do álcool
foi importantíssima. Com ela, diminuiu-se o lado podre
da sociedade com gente bêbada pra todo lado nos fins
de semana.”
Luiz - luizmm@oi.com.br
Fico feliz com seu empenho continuo,
obstinado no sentido de despertar as pessoas para pensar:
educação e o estímulo ao exercício.
Essa lei precisa ser levada para as escolas.”
Ângela Monteiro
- angelabmonteiro@gmail.com
“Brindo, também, à Lei Seca. Graças
a ela, vidas não mais serão ceifadas sem a devida
responsabilidade e punição. Quem vai contra
a lei, provavelmente, não está preocupado com
o fato de produzir provas contra si. Espero que a lei venha
para ficar e educar parte dos brasileiros que teima em ser
tratados como crianças mimadas.”
Vanessa Carvalho -
van_carvalho@hotmail.com
“Não sou um cara totalmente a favor da lei que
proíbe qualquer dose de álcool antes de dirigir.
Se houvesse a mesma fiscalização que há
hoje - mas com a outra lei - os resultados já teriam
aparecido e não seria necessário todo esse jogo
de marketing.”
Fábio Ale -
dipi_18@hotmail.com
“O que precisamos fazer é
pressionar, novamente, os parlamentares, com os números
de vidas salvas e torcer pra algum desses. Se beber, vá
de táxi, já dizia a Angélica.”
Waldemar Frizzo Junior -
walfrjr@yahoo.com.br
“Até que enfim uma mente
lúcida no meio de tantos comentários tendenciosos.
Infelizmente, nossa imprensa, não generalizando, só
defende o quê lhe convém.”
Lucia Ferlin - lunafer@bol.com.br
“Discordo do comentário. Acho que um dos problemas
do legislador brasileiro é de copiar o modelo estrangeiro.
Se o Estado exigisse o cumprimento da lei que já estava
em vigor, não precisaríamos da lei seca.”
Indira de Araújo Rodrigues
- indira.rodrigues@trf1.gov.br
Total apoio a sua posição.
Pegar um táxi ou uma carona não faz mal a ninguém,
principalmente se levarmos em conta todos os benefícios
diretos ( menos acidentes e mortes).
Denise Spada - denisespada@aromadeambiente.com.br
“Sou inteiramente a favor da
nova legislação anti-álcool no volante
que para alguns pode parecer muito draconiana; para mim, não.
Entendo as reclamações de que a lei é
dura, extrema. Sei que partem principalmente de pessoas responsáveis
e de boa fé. Nós, bem-intencionados, podemos
e devemos mudar nossos hábitos. Existem tantas maneiras
de degustarmos nossas cervejinhas, nossa cachacinha, sem infringirmos
as leis.”
João Bosco Coelho Costa-
bosco.coelho@uol.com.br
“Em um país que prima pelo
cinismo de "inventar" leis para serem descumpridas,
essa tal Lei Seca, agora tão largamente abordada pela
imprensa, dentro de pouquíssimo tempo estará
relegada à condição de mais uma daquelas
leis que não pegou.”
Júlio Ferreira
- julioferreira.net@gmail.com
“A grande diferença é
que agora existe fiscalização e punição.
É isto que falta para o Brasil, fiscalização
e punição. Os que cometem atos ilícitos
só o fazem devido à certeza que não serão
punidos.”
Felipe Bazzo Tomé -
ninja.samwray@gmail.com
“Sua coluna parece dar a explicação
de por que alguns bares já estão demitindo garçons.
As pessoas estão confundindo as coisas. Realmente,
não é preciso parar de beber, mas de não
beber se for dirigir. Daqui a seis meses, ou a lei cai, ou
deixa de ser aplicada.”
Mario Costa - mcosta@eletronuclear.gov.br
“Estes dias precisei deixar minha
sala de aula por mais de uma hora, não estava em condições
físicas/mentais - me sentia como se tivesse ingerido
uma bela garrafa de vinho!!! Conclusão: stress, falta
de sono, cansaço físico e mental mesmo. E se
eu estivesse dirigindo?”
Marília Dal'Bello -
madalb13@hotmail.com
“Concordo que o apelido não
é muito favorável, mas estamos vendo uma avalanche
de reportagens questionando a aplicação dessa
lei. Dever-se-ia divulgar os benefícios que essa lei
deve trazer. Bebida é uma opção, não
um gênero de primeira necessidade. E quanto aos prejuízos
causados a pessoas que foram agredidas por bêbados no
volante, será que os participantes dessa associação
se responsabilizariam?”
Eloisa Jendiroba -
jeloisa@terra.com.br
“Gostei muito de sua análise em relação
à lei atual que busca diminuir o número de vítimas
no trânsito. Todos sabemos que a dimensão a que
chegou o problema da matança no trânsito brasileiro
é tal que, se quisermos enfrentá-la, teremos,
todos nós, de fazer sacrifício.”
Ana Angélica dos Santos
- ana.angelicadossantos@yahoo.com.br
“É preciso refletir sobre
um entrave jurídico que é exaustivamente repetido
no Brasil e agora bate na referida lei: a inconstitucionalidade
do bafômetro. A Constituição Federal assegura
que ninguém tem o dever de produzir prova contra si
mesmo.”
Sérgio Coutinho -
coutinho2@gmail.com
“Essa lei é uma idiotice
advinda dos incompetentes que governam este país. Os
que andam por aí intoxicados e causando graves acidentes
são a minoria. Entretanto, essa lei veio punir a maioria
que bebe com responsabilidade numa saída com a família
a um restaurante ou casa de amigos. Como sempre no Brasil,
as coisas ou são 8 ou 80.”
Arthur Faria de Sá
- arthurfs@netzero.net
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