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“Quer melhorar a minha
auto-estima, sr. presidente? Então, vamos fazer um
trato: eu fico com a parte dos impostos e o sr. fica com o
meu salário líquido. Aceita?”,
Maurilio Gabriotti
- mauriliogabriotti@hotmail.com
“Se muitos brasileiros
soubessem que uma boa porcentagem da frota de aviões
que
voam aqui nos Estados Unidos é de fabricação
nacional, eles teriam outros
parâmetros para julgar as afirmações de
Lula”,
Lindomar Carvalho
- lbcarval@mail.uh.edu
“Estamos tentando. Mas
como vencer este câncer chamado Estado? E agora, com
Lula colocando todos os petistas no poder (e a prefeita de
São Paulo também), temos ainda que engordar
todos os esquerdistas espertos que alegam ter perdido o emprego
em nome da anistia que o governo anterior inventou. Haja dinheiro”,
Valentim Cecato
- valcecato@msn.com
“Parabéns pelo
artigo sobre a auto-estima do brasileiro. Afinal, quem suga
40% do PIB em impostos não tem o direito de abrir a
boca para nada”,
Aldo de Cairo Antonio, São
José dos Campos - SP - aldoantonio@uol.com.br
“Para elite é muito
fácil dizer que o problema é do povo e é
com o povo. Sempre somos marginalizados. Lula e suas retóricas
me enojam, sua política equivocada faz com que nós
percamos não só a auto-estima, mas sim a perspectiva
de um Brasil melhor. Se ele quisesse realmente melhorar a
auto-estima de todos nós estaria trabalhando em algo
"palpável", e não cogitando aumento
de impostos. Será que a compra do avião presidencial
fez subir a auto-estima do povo?”,
André Alves Costa
- orca@voxeditora.com.br
“A fábula do "Bode
na sala" é muito conhecida e tem muitas versões.
Uma delas conta que um fazendeiro cansado de ouvir reclamações
de sua família sobre as péssimas condições
de sua casa, colocou para dentro da sala o bode mais fedorento
da fazenda. A vida que para seus familiares era considerada
ruim se tornou insuportável. No final de algumas semanas
o fazendeiro retirou o bode da sala e a partir daí
sua família não apenas parou de reclamar como
ainda teceu elogios à sua generosidade e benevolência
para com todos.
Alguns políticos agem dessa
maneira e fica muito difícil para a população
identificar quando essa prática acontece. No governo
federal, por exemplo, todo e qualquer parâmetro de comparação
com o ano passado será considerado excelente, pois
a paralisia total que o país viveu ano passado foi
o seu "bode na sala". Seja qual for o motivo: uma
pura e simples demonstração de incompetência
ou, no caso mais grave, uma decisão pensada e articulada
para reiniciar o crescimento justamente na época das
eleições municipais e contabilizar seus dividendos
políticos.
Nas esferas estadual e municipal também
é preciso analisar se o governador e o prefeito distribuem
suas ações e obras ao longo de seu mandato e
se não concentram suas realizações apenas
no último ano de seu governo dando à população
a impressão de que essa era sua prática constante.
A preocupação com a geração de
empregos, saúde, segurança, lazer e educação
tem sido
praticada regularmente por nossos governantes? Suas atitudes
ao longo do mandato têm sido coerentes com suas promessas
de campanha? Os vereadores nos quais votamos na eleição
passada cumpriram seu papel na Câmara? Seus projetos
tiveram conteúdo ou apenas entregaram títulos
de cidadão à
personalidades ou homenagearam pessoas ilustres como nomes
de ruas, praças e escolas?
Creio que o povo brasileiro
aprendeu definitivamente que não podemos mais acreditar
em fórmulas milagrosas ou "salvadores da pátria".
Que ter origem humilde não é sinônimo
de "ser" humilde. Que para merecer o nosso voto
o governante deve ter uma história de realizações,
competência e coerência na sua vida pública
ou privada. Que o político deve saber que o eleitor
está cada vez mais exigente e atento a artimanhas que
nos são impostas como essa velha e perversa estratégia
de colocar o "bode na sala"”,
Luiz Carlos Schaefer
- luiz.schaefer@saint-gobain.com
“Quando é que o
brasileiro vai dar o seu segundo grito de independência?
Somos lesados todos os dias com tributos e mais tributos e
continuamos deitados eternamente em berço esplêndido.
Vamos levantar o nosso senso de nacionalidade, de patriotismo
e dar um basta ao que aí está. Pagamos caro,
com muito suor e trabalho os nossos impostos e o que temos
em troca? Saúde? Educação? Segurança?
Infra - estrutura? Levanta Brasil, seu povo tem e merece esta
nação que se chama pátria brasileira.
Defenda os seus direitos porque quem deve nos defender não
faz nada”,
Juarez Fontan, Curitiba
– PR - juarezfontan@hotmail.com
“Antes de o nosso presidente
sugerir para o brasileiro levantar sua auto-estima, o mesmo
deveria trabalhar sério para ocorrer uma transição
dessa natureza mais eficaz no sentido humano: distribuição
de renda e aplicabilidade dos recursos arrecadadas nos aparelhos
do Estado”,
Luiz Carlos - carlos@fis.unb.br
“Sou sua secretária,
há dez anos. Meu marido é médico, formado
há 27. Temos quatro filhos, já adultos, sendo
três estudantes de universidades públicas falidas
e um formado. Não conseguimos sequer pagar nossos compromissos,
trabalhando até de noite, cortando gastos com cultura,
seguros, lazer, roupas, viagens, coisas que deveriam tornar
nossa vida um pouco menos pesada. Empobrecemos a cada ano,
vendo nosso dinheiro desaparecer nas mãos do governo,
sem retorno nenhum. É difícil acreditar que
o panorama vai mudar. Nossa geração não
consegue formar um patrimônio mínimo. E eles
querem que poupemos! De que maneira? Seremos uma geração
de idosos com formação universitária
e sem recursos para a velhice. Acreditamos que um intelectual
fosse conduzir o país para um rumo seguro e melhor.
Isto não aconteceu. Acreditamos que um homem do povo,
ex-operário, líder popular conseguisse fazê-lo.
Isto não vai acontecer. Acreditar em quê, em
quem? Auto-estima de que maneira?”,
Mônica Magaldi Suguihura,
Bebedouro – SP - quica@zup.com.br
“Que discurso conservador
do nosso estimado presidente, fiquei realmente sensibilizada
de ouvir tanta baboseira. É tão fácil
falar de auto-estima e tudo se pode quando se tem a barriga
cheia e planos para o futuro. Pura demagogia de quem está
adorando brincar de ser presidente. Tente outra vez, porque
meu voto não terá jamais!!!”,
Bete Diniz - ideia@colegioideia.com.br
“Existe maior prova de
falta de auto-estima do que ter votado no atual ocupante da
Presidência da República?”,
Luiz Freire - luizcfreire@bluewin.ch
“Que auto-estima se pode ter
quando se estudou nos melhores colégios, se formou
e nunca se teve um emprego formal em 40 anos de idade? Que
auto-estima se pode ter quando nunca consegui ter um décimo
da estabilidade que meu pai tinha? Quando não posso
dar ao meu único filho nem a metade que meu pai me
deu? E olha que meu pai, filho de carteiro e costureira virou
médico, e eu, filho de médico , sou jornalista
por formação acadêmica mas, na verdade,
músico, tradutor, técnico de computador para
poder SOBREVIVER . Quando tudo o que eu tenho são meus
estudos que me mantém num nível sofrível
de vida , trabalhando como autônomo em diversas áreas
(aulas de inglês, serviços de computação
e músico) porém ainda não inadimplente
(por enquanto...). Quando se é aprovado em segundo
e terceiro lugar em dois concursos federais e não se
é nomeado e o tempo vai passando...
Acho que deveria ter investido
mais na minha roda de relacionamentos, como fez o altivo presidente
da República, ao invés de perder minha auto-estima
em banco de escola, como não fez o "auto-estimado"
Lula. Melhor seria ser o centésimo lugar com um parente
de juiz em centésimo primeiro. Choca-me ver um presidente
fanfarrão vir com esses papinhos de psicologia de botequim
e de auto-estima. E mais. Gastar dinheiro público em
publicidade sobre auto-estima. Quanta fanfarronice. Auto-
estima é dinheiro no bolso. São as contas pagas
em dia. O que precisamos não é auto-estima,
que sobra na vida de todos os trabalhadores, senão
não estariam sobrevivendo nessa terra parasitária,
sustentando um Estado ineficiente com cinco meses de seu trabalho
por ano. Auto-estima está sobrando presidente. Acho
que está faltando é a sua esperteza que conseguiu
mais do que todos almejamos sem sequer passar pelos bancos
de escola que passamos”,
Walter Jr. -walter17@terra.com.br
“O PT e o seu presidente
vivem no mundo do faz-de-conta. Digo presidente do PT porque
o Brasil ainda carece de presidente após as eleições.
Lula é o presidente do País das Maravilhas.
Deve ter batido com a cabeça e não se recuperou
ainda. Aí vem mais uma campanha idiota e desnecessária.
O Estado que faça a sua parte, deixe de contar mentiras,
que o povo melhora a auto-estima rapidinho.... Quando vamos
nos livrar disso?”,
Maria Sílvia
- maria@abreunet.com
“O governo tem que entender
que sem o exemplo não haverá seguidores. Quando
votamos, estamos avaliando também a nossa auto-estima
e colocando-a efetivamente em prática. Dêem o
exemplo e os seguiremos”,
Edivaldo Jose Ferreira
- edivaldo@retes.com.br
"O presidente Lula deveria,
antes de exigir que o povo se orgulhasse mais de ser brasileiro,
mostrar a transparência do governo que aumentou em 150%
os gastos com os palácios, aumentando absurdamente
o número de funcionários (talvez colaborando
com a diminuição dos desempregados do PT) enquanto
nós, pobres trabalhadores, usamos 4 meses do ano para
pagar tributos e sustentar, também, os que usam cartão
de crédito corporativo do governo. A educação
nada vale sem o exemplo",
João Massud -
massud@newcotrials.com
“Todo cidadão brasileiro
que vive com salário mínimo não deixa
de ser um herói. Esperamos do Estado porque pagamos
muito imposto, mas é verdade que esperamos muito. Eles
deveriam parar de prometer tanto em campanha. Sou professora
de uma escola estadual em Niterói e fico horrorizada
com o descaso do Estado para com as instalações
precárias desta. Como os alunos podem sentir orgulho
de ser estudante se a sua sala de aula parece tudo menos escola?”,
Valéria Bertoche, Niterói
– RJ -
vbertoche@hotmail.com
“Pertenço à
chamada "classe-média" brasileira. Não
passo fome, mas sobra pouco no fim do mês. Tudo é
sacrificial: pagar plano de saúde, escola particular,
combustível. Este ano tive a grata constatação
de que o governo ficou (apenas para citar o imposto de renda)
com o equivalente a um mês inteiro de trabalho por um
ano. Trabalho um mês por ano para sustentar o governo
brasileiro. Sinto-me um verdadeiro OTÁRIO. É
difícil aumentar a estima assim”,
Olavo Ribeiro, Caxias do Sul
- RS - olavo.ribeiro@terra.com.br
“Lula passou a vida se
colocando na posição de defensor dos operários
deprimidos pela elite e criticando o governo por fazer ou
deixar de fazer tal coisa para melhorar para o "trabalhador".
E agora vem ele dizendo que o governo não pode fazer
nada. Que a própria população deve agir
em seu próprio favor. Buscar na família, na
religião, nos amigos..... ou seja, resolvam seus problemas
porque eu estava errado.
É, sr. Presidente. Desta vez o senhor está certo,
o governo nada pode fazer para mudar o ânimo do brasileiro.
Este é que deve parar de ouvir pessoas (sindicalistas
principalmente) com palavras bonitinhas, promessas que não
pode cumprir e outras coisinhas mais”,
Flavio Teister, Cajamar -
SP
“Manhoso esgrimista da
política, o presidente trata agora de transferir para
o povo o ônus de seus 18 meses de governo apático.
Juscelino, no mesmo tempo, já tinha avançado
18 anos e 8 meses”,
José Roberto Roldan
- jr.roldan@uol.com.br
“Não podemos ser
hipócritas e ignorantes. São poucos os países
do mundo onde não há muitos impostos e muita
burocracia. Claro que há aqueles onde isso ocorre menos
ou mais. Ao mesmo tempo, há também aqueles povos
que, por um motivo ou outro, ficam menos a espera do Estado,
têm mais auto-estima. Com certeza estamos entre os mais
burocráticos. Contudo, ainda assim temos um pouquinho
de auto-estima, em parte graças ao futebol, MPB e samba.
Parabéns ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva”
,
Lindomar Carvalho -lbcarval@mail.uh.edu
“Vocês jornalistas
devem informar aos seus leitores, as cifras $$$$$ que envolvem
essa" magnífica" campanha”,
Adolpho - eng.derapar@terra.com.br
“É impressionante
como os políticos e os banqueiros encontram tantos
motivos para serem otimistas. São exemplo de solidariedade
e apoio mútuo. Ao tempo que os segundos são
apoiados pelos primeiros com leis condescendentes, legislar
e apropriar tornaram-se prazeres afins. Retirar bilhões
de reais da economia via juros e tarifas, sem contar a elisão
fiscal, e ainda não ter olhos para isso, mostra o que
realmente é viver com otimismo! Por comodismo e desconhecimento
de causa, somos coniventes! Ninguém, além deles,
é dotado de tanto poder para gerar emprego e renda,
porém, os primeiros preferem falar em otimismo e os
segundos mostram o que é ser otimista. Trabalham na
mesma direção, fazem marketing em prol do próprio
otimismo, enquanto o povo jaz no "vale da obediência",
votando e pagando a conta. Ainda querem que sejamos otimistas!”,
Paschoal Verga Junior
“Lendo sua coluna de hoje
vejo como a burocracia está a fim de atrapalhar a vida
de quem tenta produzir alguma coisa de útil, no meu
caso, exportar. Tenho um pequeno entreposto de mel e própolis.
Estou tentando exportar meus produtos desde o ano 2000. Nunca
consegui. Na última sexta-feira, uma pequena empresa
na Espanha nos contatou e gostou muito de um produto que fabricamos
e comprou 100 unidades para amostras. Ontem, a fiscalização
do Ministério da Agricultura comunicou que nossa autorização
para exportação foi cancelada, não poderemos
realizar nosso sonho. Por que? Porque no dia 1º de junho
vieram fazer uma fiscalização em nossa empresa,
e como era feriado municipal, havíamos fechado naquele
dia. No dia seguinte, como não nos encontraram nos
puniram cancelando nossa licença para exportar. Creio
que teremos que fechar as portas, pois a única viabilidade
do negócio era a exportação em razão
da diferença cambial. Veja o quanto os pequenos empreendedores
são valorizados no Brasil. Depois vem o Lula pedir
paciência!”,
Egidio Alexandrino, Divinópolis
- MG - ofdomel@mastercabo.com.br
“Auto-estima eu tenho
porque me gosto. Agora, o duro é engolir esses políticos
e suas mazelas”,
Paulo Celso Costa -
paulocc@grieg.com.br
“Num país em que
dois terços das pequenas empresas está funcionando
na informalidade é sinal de que o brasileiro tem raça
e aquilo preto, só não vê quem não
quer! É ela que dá emprego a uma massa desesperada
de brasileiros. O resto é balela e conversa para boi
dormir....ao pé do rádio”,
José Walter Silva
- joterwal@rantac.com.br
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