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“Fui eleitor da Marta.
Votei nela acreditando na sua capacidade e por ser mulher.
Vejo a cidade de uma perspectiva interessante, trabalho como
representante comercial e me locomovo por toda São
Paulo. Hoje, analisando apenas do ponto de vista administrativo,
não vejo muita diferença para Maluf. Isso me
causa uma terrível frustração. Os dez
temas suscitados em seu artigo me levam a refletir e tornar
essa frustração mais cristalina”,
Gilberto Andrade -
algil@terra.com.br
“Acho que o que nos falta
é um indicador da satisfação da população
sobre as gestões urbanas. Essa sim, é uma lacuna
enorme. Sempre que falamos em indicadores, além de
serem meros dados estatísticos (existentes ou criados),
podem ser lidos de diversos modos. São, por isso, falhos
por si sós e mostram apenas um retrato de momento e
não captam os processos sociais e suas nuances e alterações.
Em minha tese de doutoramento, estou trabalhando com o espaço
urbano e tentando apontar, não para agora, mas para
um futuro próximo, a necessidade e a viabilidade de
criarmos um indicador social e não gerencial. Já
temos muitos deles. De qualquer forma, fica aqui minha sugestão
de uma reinvindicação mais humana e menos numérica-gerencial”,
Carlos Fernando Galvão,
Rio de Janeiro – RJ
“Estou 100% de acordo com a
sua coluna de domingo passado: as pessoas devem ser julgadas
pelas suas competências e não pela sua imagem
pessoal! Agora, será que, por exemplo, quando o conselho
administrativo de uma multinacional vai escolher um novo presidente,
ele vai se basear somente em critérios relacionados
às competências dos candidatos ao cargo? Será
que a capacidade de um profissional de desenvolver uma boa
imagem pessoal e acoplá-la às suas habilidades
técnicas não poderia ser considerada uma competência,
principalmente para quem almeja disputar vagas a cargos públicos?
Não sei como foi que
criei uma antipatia tão grande por Marta Suplicy; mas
o fato é que nela eu não voto! A não
ser que os "números" de sua administração
saltassem aos olhos de forma muito positiva. Mas, como não
tenho tempo para fazer uma pesquisa detalhada sobre a sua
administração e não li e não notei
no dia-a-dia nada que indique que sua administração
tenha melhorado a qualidade de vida dos paulistanos, o que
mais vai pesar na minha decisão realmente é
a imagem pessoal da prefeita”,
Ricardo D.L. Leite
- rdll@uol.com.br
“Concordo que a prefeita
não deve ser julgada pela sua vida pessoal. Mas a sua
coluna está servindo de propaganda enganosa. Não
se deve esquecer, aliás o que os jornalistas vivem
cobrando da sociedade, que a coragem de assumir o relacionamento
só ocorreu depois de eleita, ou seja, foi um belo exemplo
da aplicação da lei de Gerson. Entendo também
que se fosse a mulher do Maluf que tivesse o emprego do “primeiro-
damo “, já pensou o que a imprensa não
teria escrito? Lembre-se do emprego da dona Nicéa,
casada com o cidadão de triste memória Pitta?
Portanto, não se deve votar na prefeita pela péssima
administração, não pela vida pessoal,
mas essa de heroína não resiste a menor análise
que se faça”,
Saul Simões
- saulsimoes@uol.com.br
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