|
“Professores sem formação.
Que imagem mais triste e sem esperança. Fico entristecida
pela educação não ser prioridade em nosso
país. Beleza sim, juventude sim, carro novo sim, consumo
sim, arrogância sim, andar na moda sim, parecer feliz
sim. No meio da desesperança eu só dou livro
de presente. Acho que já é alguma coisa”,
Maria Cristina Bicalho
- bicalho@almg.gov.br
“Ser professor é
levar a esperança de um futuro melhor, mesmo 'implorando'
por um salário mais digno. Ser professor é,
antes de tudo, ser um eterno sonhador”,
Luis Ciambelli - ciambelli@uol.com.br
“Como falar de democratização
do conhecimento se o que interessa são números,
estatísticas?”,
Almerinda Garibaldi
- almergm@hotmail.com
“Seu artigo deveria ser lido por legisladores, na esperança
que criassem algumas condições para que professores
pudessem ter computador e pagar os custos do uso”,
Rogerio Souza, São
Paulo- rogerio@gruponissin.com.br
“Ajudaria se a profissão
de professor fosse mais valorizada. Assim, pessoas que gostam
de ler poderiam ser professores. E não apenas pessoas
que vêem o ensino como uma oportunidade de emprego”,
Marcelo Neves Gonçalves-
marcelo.neves@uol.com.br
“Muitos professores não
vão a cinemas, teatros, não têm internet,
não vão a exposições, não
por não quererem, mas por não poderem. Sou professora
do Estado do Rio de Janeiro e trabalho em quatro escolas para
manter um salário de quase R$ 2 mil. O professor é
mal remunerado, precisa trabalhar em várias escolas
com turmas super lotadas de alunos que mal sabem ler, escrever,
interpretar um texto simples. Façam uma campanha para
que o professor seja valorizado, que não precise trabalhar
em tantas escolas e que possa se dedicar melhor a seus alunos,
com um salário mais digno, para que possa gastar R$
50 num livro ou numa peça se preocupar se esse valor
não fará falta nas contas de final do mês.
Que ele possa investir numa melhoria de seu trabalho fazendo
cursos. Devemos lembrar que não existe um grande país
sem educação”,
Mariadne Pascoal Stigliani-
dadestigliani@terra.com.br
“Muitos se fala na entrada
dos estudantes na faculdade, mas por que ninguém fala
sobre melhoria no sistema escolar básico e intermediário?
É preciso dar condições aos professores
de levar conhecimento aos alunos e reprovar aqueles que não
se interessam ou não alcançaram o aprendizado
suficiente para continuar”,
Vagner Maximino Leite-
vagner@faef.br
“Professor é uma
profissão muito mal paga, principalmente porque, em
sua esmagadora maioria, leva trabalho para casa e não
ganha por essas horas-extras
trabalhadas”,
Catarina Macedo- catalsm@bol.com.br
“Um mau professor faz
um grande estrago, pois as classes tem, em média, de
35 a 40 alunos que deixam de ter uma boa formação
intelectual”,
Manoel Victor Franco Lemos-
mvictor@fcav.unesp.br
“É claro que o
acesso à informação é essencial,
mas esse salvamento deve passar pela garantia da integridade
física do professor em sala de aula. Quantos não
são ameaçados, agredidos e até mesmo
assaltados?”,
Guilherme Elid - guilherme_elid@yahoo.com
"Precisamos salvar também
os professores aposentados, que não estão ganhando
nem para comprar remédios” ,
Luiz Carlos Bedran
- bedranlc@uol.com.br
"Sou uma professora privilegiada,
pois consegui fazer até doutorado. Concordo que temos
professores despreparados. A raiz disto está na necessidade
que eles têm de, pelos baixos salários, virarem
"máquinas de dar aula", sem tempo de se aprimorarem
ou reciclarem”,
Marta Guerra - marta_husseini@yahoo.com
“Em Minas Gerais, os professores
não têm aumento salarial faz onze anos. Poucos
são os que possuem qualificação para
buscar recomposição nas escolas particulares.
Dessa forma, fica impossível o acesso à informação”,
Telma - telu@estancias.com.br
“Como salvar os professores
num país que não valoriza a educação?
Vamos nos transformar em “peão de gringos"”,
Adriano Santos - arsantos@ufu.br
“O ensino deveria se concentrar
em Português (Leitura e Produção de Textos)
e Matemática. Isto, evidentemente, depois de uma capacitação
de nossos professores neste nível de escolaridade!
Aí sim, poderíamos dar uma formação
universitária para a nossa população,
sem a necessidade de criar cursos superiores de dois anos
de duração que, nas condições
atuais, servirão apenas para diplomar a ignorância”,
Heleno do Nascimento Santos-
coord.si@fdvmg.edu.br
“Nunca é tarde
para começar a se preocupar seriamente com os indicadores
sociais e educacionais da população. Hoje em
dia, porém, ainda habitamos um "barco" insustentável
da economia e não saberemos se teremos terra firme
ou a "luz no fim túnel"”,
Lucas Leitao - lucaslo_86@yahoo.com.br
|