“Faço parte de
uma família de professores. Vejo a luta de todos eles
para manter um ensino de qualidade e idealismo. Mas nosso
país não valoriza nem um pouco a profissão
de educar. Que país é este que não estimula
jovens e professores a estudar e criticar ? Somos um país
órfão de educação!",
Elisabete Diniz- deia@colegioideia.com.br
“Do jeito que se fala,
parece que todos estão contentes com o ensino fundamental:
"o gargalo" está no ensino médio".
Acordem amigos! O ensino fundamental está péssimo,
com professores ainda piores que os do ensino médio.
As crianças que chegarão a esse nível
nos próximos anos não estariam preparadas mesmo
se o sistema estivesse ótimo. Seria o mesmo que enviar
todos os integrantes do atual ensino médio público
para as boas instituições universitárias,
puro desperdício. Querem iniciar a casa pelo teto”,
Leandro Cantiero -
lewc@terra.com.br
“Não podemos calar
a nossa voz e aceitar essa desvalorização do
ensino público e essa instituição do
novo racismo dissimulado por trás do sistema de cotas.
Acho que todos os vestibulandos, sem exceção,
deveriam se inscrever nas cotas de índio e de negros.
Quem poderá provar quem são os descendentes
de negros e de índios num país de grande miscigenação?
Será feito testes de DNA em todos os candidatos?”,
Marilisa Fonseca de Lima Lange-
marilisa@sms.curitiba.pr.gov.br
“Valorizar o professor
é uma solução para vários problemas
brasileiros”,
Virgínia Coeli Passos
de Albuquerque- virginia.vix@terra.com.br
“Por favor, parem de nos
crucificar! Somos vítimas tanto quanto nossos alunos
dessa política perversa de nossos governantes. Como
gostaria de ter condições de fazer tudo que
o artigo sugere e muito mais até. Mas como?”,
Maria Josefina de Carvalho
Figueira- mjosefin@uol.com.br
“Esse artigo retrata a
realidade da educação no Brasil. Quero relatar
que na cidade Presidente Kennedy, interior do Espírito
Santo, responsável pela maior produção
de petróleo da região sudeste, o presidente
da Câmara Municipal, sr. Eduardo Mota, é analfabeto.
Isso mesmo, não sabe ler nem escrever. Não bastando,
ele instalou na escola Mundo Novo uma rinha para briga de
galos. Esse é o retrato do desleixo do poder público
em relação à educação”,
Ricardo Leandro de Souza-
master.midia@uol.com.br
“O artigo “Professor
sabe-nada” deveria ser lido por todos os políticos
brasileiros”, Ademar
Barbosa Guimarães- phyade@uol.com.br
“Peço-lhe para
acompanhar o problema salarial dos professores das universidades
federais. A defasagem é grande e a desesperança
também. Algo precisa ser feito com urgência!”,
Valder Steffen- vsteffen@mecanica.ufu.br
“Quanto custa deslocar-se
para um museu? Quanto custa um computador?
Quanto custa um livro? Quanto tempo livre um professor tem?Agora
me responda: quanto o governo ou a "indústria
do ensino" paga ao professor?”,
Ademar- Ademar@det.ufc.br
“Deve-se olhar em primeiro
lugar as condições que existem para os professores
se manterem informados. Para ter uma renda razoável,
que lhe permita uma "sobrevivência", seria
necessário que esse profissional trabalhasse, no mínimo,
dois períodos. Os custos de manter a compra de um jornal
diariamente, de livros, de ir ao cinema, ao teatro, torna-se,
muitas vezes, proibitivo ao professor”,
Afonso Noronha - acgn1955@pop.com.br
“Muitos dos meus colegas
do magistério que são recém formados
cogitam mudar de profissão nos próximos dois
anos ou fariam isso logo, se tivessem oportunidade”,
Rikene Fontenele -
rikene@bol.com.br
“Discordo da idéia
do "kit cultural". Os professores deviam receber
salários dignos, para poder pagar idas ao cinema, teatro,
concertos, livros”,
Carlos Henrique G. de Araújo
- caraujo@prograph.com.br
“Gostaria de lembrar que
professores de escola pública pagam meio ingresso em
cinemas, teatros e concertos”,
Ellen Osborn- ellenosborn@yahoo.com
“Um país sem educação
não é nada. Ou, como você escreveu tempos
atrás, não somos uma nação. Cito
ainda T. Jefferson: sem educação não
há democracia”,
Selene Herculano- selene@vm.uff.br
“Morei em São Paulo
por três anos e existem muitas atividades culturais
com custo bem reduzido. O que falta mesmo é uma cultura
de procurar o conhecimento”,
Juarez- j.dasilva@fz-juelich.de
“Sou pedagoga e este ano
participei da 18ª Bienal do Livro sem pagar nada. Outras
coisas que foram comentadas no artigo “Professor sabe-nada”
a respeito do "kit cultural", este já existem.
Seja na Bienal ou em qualquer livraria apenas apresentamos
o holerite e temos desconto”,
Thaís Rufatto dos Santos-
thaisrdossantos@ig.com.br
“Será que não
temos, no Brasil, ninguém que possa se entusiasmar
por projetos realmente eficientes para o desenvolvimento cultural
do nosso povo? Apenas ignorantes não enxergam que a
educação é o primeiro passo rumo ao progresso
social e econômico de uma nação”,
Cybele Villares, Brasília
– DF- cybelevillares@uol.com.br
“Como um professor pode
ter acesso a museus, teatro, cinema, livros, computador com
o salário que ganha?”,
Ieda Kawshita- ieda@sulminet.com.br
“Que triste realidade
essa do professor brasileiro! Você escreveu, muitas
vezes, que as pessoas sem conhecimento de informática
são os analfabetos do século XXI. Por isso,
em 2000, aos 52 anos, comprei um computador e iniciei um curso
básico para aprender digitar e usar internet. Precisei
de aulas de inglês para me comunicar melhor. Foi um
crescimento pessoal, profissional e cultural. Eu tinha a possibilidade
de manter a mente ativa, estudando uma língua ou entrando
em contato com outras culturas. Entretanto, os preços
da tarifa telefônica e dos cursos de inglês não
condizem com o salário de professor. Só posso
me conectar nos horários com desconto, mas, mesmo assim,
a conta telefônica me preocupa. Só marco aula
de inglês quando preciso muito (R$ 30 a hora). Eis o
motivo de os professores não acessarem à internet,
afinal eles têm que priorizar as necessidades básicas
e isso, obviamente, não inclui o lado cultural.Todos
gostariam de melhorar o nível cultural, de ver os filhos
fazendo pesquisas em casa, de orientá-los e de crescer
com eles. Porém falta dinheiro, muito dinheiro!”,
Arlete- letym@ukonline.co.uk
“Concordo que uma boa atuação na educação
seria uma ótima carta de apresentação
de nossos prefeitos e que os candidatos a esse cargo deveriam
ser sabatinados em relação à educação.
Mas eu gostaria de dizer que o artigo perde todo e qualquer
interesse pelo péssimo costume do colunista de dar
títulos chamativos para o lado negativo do assunto
a ser defendido. Essa publicação prestou um
desserviço à classe dos professores. Por alguns
desses critérios Platão, Aristóteles,
Kant, Wittgenstein, Einstein e tantos outros seriam um "sabe-nada".
Não são certas obrigações que
irão definir qualidade. Seria bom pensar um pouco mais
alto”,
Luiz Antônio Marcuschi
- lamarcuschi@uol.com.br
“Tenho a impressão
de que não só os professores, mas quase toda
a população brasileira adora ficção
somente na televisão e na música. Alguém
já reparou que adolescente não gosta de ler,
mas sabe de cor todas as letras de música de seus ídolos?”,
Sylvia Manzano- sylviamanzano@uol.com.br
“Até que enfim
alguém faz propostas muito pertinentes para as nossas
necessidades reais”,
Eliane Marquez- elianemarquez@uol.com.br
“Como um professor pode
ir a uma boa peça de teatro cujo ingresso custa mais
de R$ 50?”,
Gláucia- glauciaberbel@uol.com.br
“É muito difícil
que um pai ou mãe de família invistam em cultura
com uma renda em torno de mil reais. O primeiro passo é
melhorar o salário. É uma pena os meios de comunicação
considerarem esse detalhe tão insignificante, pois
nem sequer o citam”,
Monica Ciari- mbciari@uol.com.br
“Quem sabe você
não possa sugerir a Folha de S.Paulo uma política
de descontos para que escolas públicas possam assinar
o jornal e deixá-los à disposição
de seus professores”,
Cândido José
dos Santos- candido_santos@uol.com.br
“Tenho convicção
de que nunca seremos uma grande nação sem uma
melhoria substancial na qualidade do nosso ensino, principalmente
o fundamental”,
Enio Bonafé-
enio.bonafe@itau.com.br
“Que tempos são
esses? É uma incoerência termos como “professores
sabe-nada” milhares de docentes que investiram tanto
quanto eu (professora) e não recebem a valorização
que merecem”,
Odonir Araújo de Oliveira
- odonir.oliveira@br2001.com.br
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