Erika Vieira
A vida moderna exige mais agilidade, soluções
precisas e rápido poder de decisão pelos profissionais
que atuam principalmente nas grandes cidades. Para se adaptar
a essas necessidades do mercado as universidades em São
Paulo estão desenvolvendo cursos voltados as novas
tendências urbanas, e começam ser oferecidos
já em 2006.
A ESPM adotará o método de trazer as empresas
para dentro do ambiente acadêmico a fim de aplicar com
mais eficiência a teoria na prática, esse é
o objetivo principal do: o Varejo, núcleo de estudos
especializado nos segmentos varejistas em crescimento, como
é o caso do comércio de fast food, lojas de
conveniência, departamentos de automóveis entre
outros.
O professor responsável pelo núcleo, Ricardo
Pastore, explica que a proposta será baseada em pesquisa
que explore novos nichos. “Estamos abertos a empresas
que querem dividir problemas e experiências com nossos
alunos”, diz. O Varejo disponibilizará 10 novos
cursos de extensão universitária a partir de
fevereiro.
A USP (Universidade de São Paulo) também acompanha
as mudanças da sociedade, por isso a FEA (Faculdade
de Economia, Administração e Contabilidade)
volta oferecer o curso de Atuária. A profissão
é especializada na área da previdência
social, que atualmente é um grande desafio a ser resolvido
no Brasil.
O curso já foi ministrado anteriormente, mas interrompido
na década de 80 por apresentar baixa demanda. “Os
alunos não queriam fazer porque na época economia
e administração eram mais atrativos. Com o passar
do tempo houve mudanças globais na sociedade, aumentou
competição entre as empresas, há problemas
de fundo de pensão, de previdência, isso fez
mudar a visão do curso”, explica o professor
responsável pelo Departamento de Contabilidade e Atuária
da USP, Reinaldo Guerreiro.
Os alunos realmente voltaram a se interessar pela Atuária,
de acordo com a relação divulgada pela Fuvest
há 476 inscritos para 50 vagas, o que significa 9 candidatos
por vaga. Um índice bastante relevante para o professor
Guerreiro: “Achávamos que os alunos não
iam nem saber direito o que era Atuária e já
há essa procura de quase 10 por vaga. Isso já
está demonstrando uma bela aceitação
social”.
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