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Onda vai além dos supermercados
FREE-LANCE PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO
Não são só os mercados que estão aderindo à onda das marcas
próprias para faturar mais. Fornecedores e varejistas de outros
setores também começam a avaliar a viabilidade dessa estratégia.
O segmento de materiais para
construção, por exemplo, está investindo pesado para criar produtos com nomes alternativos.
Recentemente a Casa Show, do
Rio de Janeiro, e a C&C, de São
Paulo, lançaram linhas próprias
de produtos. "Temos três segmentos com itens que levam nosso nome", contabiliza a gerente de
compras da C&C, Fernanda Canal, 33. Segundo ela, a meta é introduzir marcas próprias em todos os departamentos que trabalham com auto-serviço.
Os atuais fornecedores de marcas próprias da C&C são de porte
médio ou grande, mas, de acordo
com Canal, nada impede que pequenas empresas se habilitem.
Franquias das áreas de farmácia
e de produtos naturais também
estão de olho nesse nicho.
A franquia de produtos naturais, dietéticos e esotéricos Mundo Verde fez uma experiência há
dois anos lançando massageadores que levavam o nome da marca. Segundo o sócio-fundador
Jorge Antunes da Silva, 46, deu
certo. "O resultado é a fidelização
dos clientes e a associação da qualidade dos produtos à da marca."
Já no caso de redes de farmácias, os artigos que levam o nome
da loja geralmente são das áreas
de higiene pessoal, de primeiros
socorros ou ainda de cosméticos.
A franquia de farmácias Farmais possui itens de marca própria há cerca de seis anos. A oferta
abrange produtos voltados a
crianças e ao tratamento capilar.
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