Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Preocupados em controlar gastos excessivos com água,
foi desenvolvido em Goiás um projeto de banheiro compostável.
A invenção foi criada para reverter os gastos
de uma descarga convencional, já que nenhum litro de
água é utilizado no processo. As descargas comuns
consomem aproximadamente vinte litros de água potável.
A invenção está sendo desenvolvida pelo
Instituto de Permacultura de Ecovilas do Cerrado (IPEC), em
Pirenópolis (GO). O sanitário foi adaptado para
que os dejetos humanos fiquem armazenados numa câmara
preparada para realizar o processo de compostagem. Após
utilizar o banheiro, o usuário deve acrescentar um
pouco de serragem para ajudar na decomposição
dos resíduos. Esse processo transforma as fezes em
adubo, possível de ser utilizado para o cultivo de
alimentos, jardins e em zonas de reflorestamento.
A tecnologia, desenvolvida há seis anos nas Ecovilas
de Goiás, vem sendo pensada prioritariamente para atender
as necessidades de locais onde não há disponibilidade
de água ou de tratamento sanitário de esgoto,
bem como nas Ecovilas – comunidades sustentáveis
que cultuam o ato de suprir suas necessidades de forma ecológica,
eficiente e com custo baixo.
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