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da Redação
Antiga, porém desconhecida,
a musicoterapia trata pacientes por meio da música.
O objetivo é usar os ritmos, as músicas e os
cantos para proporcionar equilíbrio físico e
mental às pessoas. Diversos trabalhos científicos
comprovam a eficácia desse tipo de terapia em crianças,
idosos, pessoas com distúrbios de fala ou audição
e pessoas com deficiência mental.
“A musicoterapia usa a música
para recuperar pacientes com problemas físicos e mentais.
É um profissional que conhece muito as técnicas
musicais e adapta a música para o paciente. Ao invés
de usar um remédio, ele usa a música”,
comenta Naire Ciqueira, terapeuta musical.
Mais desconhecida que a musicoterapia,
é a músicaterapêutica, usada para melhorar
a qualidade de vida das pessoas. A técnica, já
comum em alguns países, ainda é nova no Brasil.
“A idéia é tratar pessoas saudáveis
com qualquer música e ritmo, desde que atenda as necessidades
do paciente. Uma pessoa muito excitada vai ser tratada com
uma música calma para que consiga relaxar”, afirma
Ciqueira ao dizer que a principal diferença entre as
duas técnicas é que uma trata pessoas doentes,
enquanto a outra trata pessoas saudáveis.
Segundo Ciqueira, a músicaterapêutica
tenta equilibrar o cérebro entre o racional e o emocional.
Motivo que tem feito com que muitas empresas usem a técnica
no dia-a-dia. “Hoje, por causa do mercado a adrenalina
fica constante no cérebro, causando dores de cabeça,
dores nas costas, stress, tensão, fadiga, ansiedade
e várias outras coisas. Com a técnica trabalhamos
para que o coração tenha o mesmo andamento da
música. Faz com que a pessoa se interiorize”.
Ao contrário da musicoterapia,
que tem cursos de graduação de quatro anos em
algumas universidades do país, ainda não existe
uma formação técnica para a músicaterapêutica.
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