Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Escolher um líder não é uma tarefa fácil.
Por isso, a Decatron, da área de tecnologia e arquitetura,
resolveu criar uma nova estratégia de seleção:
simulou uma guerra entre seus funcionários.
A idéia era que o jogo ajudasse a identificar o melhor
líder para uma determinada função. O
laboratório aconteceu em um hotel fazenda onde os participantes
foram submetidos a uma série de atividades de guerra.
Comandados por ex-militares, os profissionais realizaram
diversas provas e tarefas complexas de alta pressão
e adrenalina. Os exercícios, executados em clima de
guerra, colocaram os participantes em situações
em que a capacidade de tomar decisões sob pressão,
liderança, trabalho em equipe, pensamento estratégico
e outras competências foram testadas ao extremo.
De acordo com a empresa, esse tipo de jogo é positivo
porque os funcionários revelam determinadas facetas
de personalidade que geralmente não são percebidas
nos processos tradicionais de seleção e avaliação.
Além disso, fica mais fácil identificar um líder,
já que o próprio grupo inclui e exclui os colegas.
Sob a observação de profissionais especializados,
todos os comportamentos são registrados e analisados.
As atividades são filmadas para ajudar na seleção
dos candidatos posteriormente. O material coletado sobre cada
participante é consolidado num relatório e apresentado
para a alta direção da empresa, que escolhe
o novo líder. Cada funcionário também
recebe um relatório individual com recomendações
para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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