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capital humano
13/12/2006

Retirada de “cola de sapateiro” do mercado reduz dependência de 20% dos jovens

 

Marina Rosenfeld
Karina Costa
especial para o GD



O freqüente uso de “cola de sapateiro” como droga, por 20% dos jovens em situação de risco, levou a fabricante Henkel a mudar toda a sua linha de produtos. Sem o uso do solvente toluol, substância que pode causar dependência química, a empresa pretende dar o primeiro passo para reduzir o número de jovens que têm acesso a esse tipo de produto. Fora os números oficiais, a quantidade de dependentes pode chegar, segundo especialistas na área, a pelo menos 40% dos jovens no Brasil.

De acordo com estudos, um usuário de drogas lícitas (álcool, tabaco e solventes inalantes) corre 65 vezes mais risco de se tornar usuário de maconha. Essa mesma pessoa tem quase o dobro de probabilidade de vir a utilizar cocaína.

A “cola de sapateiro” e outros inalantes que utilizam o mesmo tipo de solvente são as primeiras drogas experimentadas por crianças e adolescentes, de todas as classes sociais. Além de provocar dependência química, essas substâncias podem causar depressão, alucinações, apatia, falta de concentração, déficit de memória e lesões no fígado e coração.

“Quando inalado, o toluol pode afetar as células cerebrais, causando lesões que podem ser irreversíveis, provocando doenças gravíssimas como lesões na medula óssea e leucemia”, explica o médico toxicologista Anthony Wong, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Essa é a primeira vez que a empresa incorpora a tecnologia no Brasil, mas em países em que já substituiu o toluol, como Chile, México e Europa, o resultado foi bastante significativo. Dados do Ministério da Saúde do Chile mostram que em 1999, o uso de solventes químicos como droga inalante representava 7% das drogas lícitas. O último levantamento, em 2004, registrou uma incidência de apenas 0,15%. Segundo a empresa, a retirada do toluol do mercado ajuda, de uma certa forma, a reduzir o número de dependentes.

   

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