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capital humano
22/08/2005
Aberta a temporada de caça a novos talentos

 

O faro dos caça-talentos se aguça nesta época do ano, período em que é aberta a temporada de procura pelos melhores universitários e recém-graduados do país.

Do outro lado do balcão, estudantes preparam currículos e sonham com a oportunidade de entrar em uma grande companhia que ofereça status, aprendizagem, benefícios diferenciados e um plano de carreira ascendente.

A Folha selecionou as melhores oportunidades e apresenta mais de 9.000 vagas em áreas variadas.

Os que tiverem sorte podem conquistar um posto como o da administradora de empresas Maria Carolina de Carvalho Rama, 25, que partiu anteontem para os Estados Unidos, após um ano como trainee da multinacional GE. "A experiência me trouxe exatamente o que eu esperava. Além de todos os benefícios que tenho, surgiu agora a chance de continuar o processo no exterior."

Recém-saído do programa de trainee da Ernst & Young, o advogado Vitor Serafim, 25, foi promovido a assessor tributário. Ele conta que a empresa pagou seu último ano de faculdade e ofereceu cursos sobre finanças ministrados por profissionais renomados da área. "Essa experiência mudou a minha vida", avalia.

Um dos programas mais concorridos serve de termômetro para o aumento da busca de formandos por uma vaga de trainee. Há oito anos, o número de candidatos ao processo da Unilever não chegava a 3.000. No ano passado, esse volume atingiu 40 mil. A seleção também mudou de lá para cá. Longe da internet, naquela época, as inscrições ainda eram feitas manualmente. Entre os candidatos de 1997, 32 abocanharam a oportunidade -a Folha localizou alguns deles para saber o que aconteceu em suas carreiras.

Humberto Andrade, 31, hoje gerente de comunicação para a América Latina da Pirelli, é um dos ex-trainees. "Hoje, faria tudo de novo e participaria de processos nas melhores empresas", diz. Para Daniela Simi, 34, que trabalha hoje na Cambridge Leadership Associates como gerente-geral para a América Latina, contar com inglês fluente e estágios no currículo foi o seu maior diferencial naquela época.

Douglas Campos, 32, diretor comercial da Autocam do Brasil, considera uma vitória ter sido aceito no programa. "Era o mais desejado e concorrido de todos."

Da casa
Os que ainda permanecem na multinacional -cerca de um terço dos trainees- passaram por até seis postos de trabalho depois de ter finalizado o programa. "Nestes oito anos estive em cinco cargos e em quatro cidades, uma delas no Chile", resume Fernando Ferreira, 31, gerente de suprimentos para a América Latina.

Quando se inscreveu no processo, a psicóloga Paula Giannetti, 32, mal sabia o que era trainee, mas cedeu ao incentivo de uma amiga. Hoje, no papel de gerente de recrutamento e seleção da Unilever, é ela quem filtrará as 44 mil inscrições esperadas para 2005.

ANDRESSA ROVANI
MARIANA BERGEL
da Folha de S. Paulo

   

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