Uma
pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo mostrou que é comum
o uso de medicamentos contra disfunção erétil
por jovens que não têm nenhum problema nessa
área. Foram pesquisados 167 estudantes universitários,
dos quais 15 disseram ter utilizado o remédio de forma
recreacional.
A principal razão para a atitude foi curiosidade,
seguida pela crença de que o remédio ajude a
melhorar o desempenho sexual e, em terceiro lugar, pela busca
por uma solução para a ejaculação
precoce.
Além disso, uma resposta freqüente entre os entrevistados
associava o remédio ao uso de preservativo -para eles,
a camisinha dificultava a ereção e o medicamento
os ajudava a "driblar o constrangimento".
Embora esses remédios devam ser vendidos com prescrição
médica, 53% dos jovens que o utilizaram disseram tê-lo
adquirido em farmácias, sem receita. Ainda segundo
o estudo, 20% obtiveram o produto por meio de amigos e outros
20%, por intermediários.
Na maioria das vezes (71%), o produto foi consumido com álcool.
Os pesquisadores pretendem agora avaliar a conseqüência
do uso recreacional desses medicamentos a longo prazo. O remédio
pode baixar a pressão arterial, causar sangramento
no nariz e dar dor de cabeça.
Folha de S.Paulo.
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