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08/11/2004
Próximo lance é sistema para 4 combustíveis

 

A empresa de capital alemão Bosch e a italiana Magneti Marelli, principais envolvidas na disputa pela paternidade do bicombustível, entram em mais uma polêmica, agora envolvendo a nova geração de motores tri ou tetracombustível. Nessa empreitada a Bosch saiu na frente com a apresentação, em agosto, pela General Motors, do Astra multicombustível, que roda com gás natural (GNV), álcool ou gasolina.

O Astra é um bicombustível com tecnologia Bosch que recebeu sistema e cilindro para funcionar também com gás. A adaptação foi feita pela Rodagás, empresa que já prestava serviços de transformação para a GM. A montadora deve entregar nos próximos dias os primeiros 150 veículos encomendados com o sistema multicombustível.

"Nosso motor terá um software único para gerenciar o uso dos combustíveis e a parte do gás não será independente", contrapõe Fernando Damasceno, gerente de programas da Marelli. Segundo ele, o custo do sistema será praticamente a metade do que é hoje.

A Marelli define seu novo motor como tetracombustível, pois aceitará, sem necessidade de calibração, a gasolina pura (ou nafta) usada em países do Mercosul. Outra mudança, diz Damasceno, é que o cilindro do gás, que hoje ocupa grande espaço do porta-malas, vai para outra parte do carro, provavelmente embaixo dos bancos. A tecnologia tetra da Marelli estará disponível no mercado no segundo semestre de 2005. A estréia provavelmente será em modelos da Fiat, que pertence ao mesmo grupo controlador da Marelli.

Jogada
Até agora, a Marelli investiu R$ 6 milhões no projeto de desenvolvimento do motor tetracombustível e mais R$ 3 milhões estão previstos para os próximos meses. A soma vai se igualar ao que foi aplicado no desenvolvimento do bicombustível.

Sidney Barbosa de Oliveira, que hoje trabalha na Bosch da Alemanha, diz que a denominação tetracombustível é uma jogada de marketing, pois seus modelos tricombustíveis também podem rodar com a gasolina pura, que já está incluída no pacote. Para alguns técnicos, entretanto, a calibração é diferente, e cada carro que é exportado para os países do Mercosul precisam de pequenas adaptações.

Com o software apropriado, Damasceno afirma que a Marelli vai popularizar também os carros tetracombustíveis, embora o interesse maior de uso do gás natural seja de frotistas e taxistas, que rodam muitos quilômetros por dia.

O sistema eletrônico de controle da injeção de motores mede a proporção entre os combustíveis e faz a adequação à mistura escolhida. A mesma tecnologia será adaptada ao uso do gás e de outros combustíveis.

Já o sensor, que faz o mesmo serviço mas a um custo maior, embora tenha sido descartado até mesmo pela Bosch, tende a ser usado no futuro. "É o melhor sistema e com certeza vai voltar futuramente, a preços mais acessíveis", diz o engenheiro de Desenvolvimento da Bosch, Carlos Koster.

CLEIDE SILVA
do jornal O Estado de S. Paulo

   

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