O número
de vereadores no Estado de São Paulo caiu de 8.025
para 6.248 este ano, mas a esperada economia de dinheiro público
não vai acontecer. As Câmaras estão gastando
a verba que deveria sobrar com a contratação
de mais assessores e aumento nos salários.
A redução foi determinada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) para adequar o número de vereadores
à população dos municípios, como
determina a Constituição Federal. Não
foram alterados, no entanto, os critérios que estabelecem
os gastos do Legislativo.
Melhor para os vereadores de Americana, região de
Campinas, que, com a folga no caixa, elevaram de R$ 3.305
para R$ 3.650 seus salários. Para o presidente, a remuneração
mensal subiu de R$ 3.603 para R$ 4 mil. O número de
parlamentares caiu de 19 para 13, mas a verba não foi
reduzida na mesma proporção. O orçamento
deste ano é de R$ 5,5 milhões, ante R$ 5,8 milhões
do ano passado.
Em São Paulo, os aposentados e pensionistas da câmara
recebem, por ano, R$ 9.500 para "gastos com transporte".
Evidentemente, os aposentados não vão mais até
a câmara de vereadores, logo, não precisam mais
do apoio-transporte. Além disso, todos eles tem carro
e combustível pagos pela câmara, que não
são extraídos desse valor.
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