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COMUNIDADE
22/11/2004
Cientistas criam "olho eletrônico" para cegos

 

Um novo "olho", desenvolvido por cientistas japoneses, deve permitir, pela primeira vez, que pessoas cegas atravessem ruas movimentadas em total segurança. O "olho eletrônico", que é montado num par de óculos, é capaz de detectar a existência e a localização de uma faixa de pedestres e, ao mesmo tempo, medir a largura da rua até a calçada mais próxima, além de detectar a cor do sinal de trânsito.

Tadayoshi Shioyama, professor do Instituto de Tecnologia de Kyoto e um dos criadores da novidade, disse que "a câmera seria montada na altura dos olhos e contectada a um pequeno computador". "Ela transmitiria informação utilizando um sistema de comandos vocais e (o usuário receberia a) informação por um fone posicionado perto do ouvido."

A pesquisa sobre o aparelho será publicada na edição desta sexta-feira da revista Measurement Science and Technology, publicada pelo Instituto de Física da Grã-Bretanha.

Um passo a mais
O aparelho desenvolvido em Kyoto é o produto final de uma pesquisa que tem como objetivo dar a cegos toda a informação de locomoção necessária para cruzar uma rua com a ajuda de somente uma pequena câmera.

No ano passado, os autores do estudo anunciaram que tinham criado uma câmera, que, auxiliada por um computador, era capaz de medir a extensão de uma faixa de pedestres que tivessem o tamanho de até um passo e, ao mesmo tempo, detectar a cor dos sinais de trânsito. Ela não dava, no entanto, uma informação crucial: onde ficava a faixa.

Com o novo "olho eletrônico", a extensão de uma faixa de pedestres é medida por projeção geométrica: a câmera faz uma imagem das linhas brancas pintadas na rua e as distâncias são determinadas com base nas propriedades das figuras geométricas vistas na imagem.

Experiências realizadas por Shioyama e seus colegas revelaram que a extensão da faixa poderia ser medida com uma margem de erro de apenas 5% do comprimento total ¿ o que é menos de um passo.

Para o aparelho localizar o ponto exato da faixa de pedestres, a equipe de Shioyama utilizou o sistema de cálculo chamado de "projeção invariável", que pega a distância entre as linhas brancas e um grupo de pontos lineares no topo dessas linhas. Essa seria uma forma precisa de detectar o que é ou não uma faixa de pedestres numa dada imagem.

A técnica foi utilizada para analisar 196 imagens e foi bem-sucedida em 194 delas. Nas duas imagens em que o sistema errou, ele disse que não existia uma faixa de pedestres onde na verdade havia uma.


As informações são da BBC Brasil.

   

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