Secretário
de SP propõe a colegas campanha com esse slogan Os
secretários de Assistência Social de 29 das 39
cidades da região metropolitana de São Paulo
discutiram ontem ações conjuntas para lidar
com o trabalho de crianças nas ruas da metrópole.
Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
e Assistência Social, das cerca de 3 mil crianças
que trabalham nas ruas da capital, 10% vêm da Grande
São Paulo.
O secretário paulistano Floriano Pesaro sugeriu, entre
outras idéias, uma campanha para estimular o debate
sobre a esmola. O slogan é "Não dê
esmola; dê futuro", mas a campanha ainda não
está pronta. "Precisamos focar os programas sociais
nas famílias e trabalhar as crianças nos territórios
em que elas vivem, não nas ruas", disse.
Na reunião, os secretários discutiram formas
de tratar das questões sociais. Pesaro contou sobre
os planos de São Paulo, onde pretende juntar todos
os programas sociais "num só guarda-chuva".
"Quando a pessoa dá esmola, estimula a criança
a continuar trabalhando nas ruas", disse Pesaro. "Com
verbas dos programas sociais, conseguimos dar o suporte financeiro
que era obtido por eles no horário em que deveriam
estar na escola e paralelamente trabalhamos com suas famílias."
No encontro, a secretaria pôs à disposição
dos secretários dois softwares que buscam unificar
informações sociais de toda a Grande São
Paulo. Um tem o cadastro dos moradores de rua e outro reúne
os dados de todas as organizações sociais da
cidade. A secretaria espera que os municípios acrescentem
seus dados.
O governo do Estado também participou do encontro
e avisou que vai fazer novo censo metropolitano de população
de rua.
As informações são
do O Estado de S. Paulo.
|