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da
Redação
Há cerca de um ano, o governo
do Estado implantou a Virada Social no bairro Elisa Maria,
zona norte da cidade de São Paulo, conhecido pela rotina
das chacinas. Entidades públicas de diversas secretarias
agiram juntas no local. O resultado dessas ações
foi divulgado na sexta-feira passada, durante seminário
internacional sobre policiamento: em um ano, queda de 68%
dos homicídios.
Com policiamento comunitário, programas assistenciais,
projetos culturais e esportivos, além de uma escola
que fica aberta nos finais de semana, o bairro com 300 mil
moradores é um exemplo de experiência bem sucedida
no combate à violência.
Caso parecido ocorreu em Medellín,
na Colômbia, que chegou a ser o lugar mais violento
do planeta, com 368 mortes por 100 mil habitantes. Só
para comparar, note que, neste ano, o índice de assassinatos
na cidade de São Paulo gira em torno de 13 por 100
mil habitantes e não nos sentimos seguros.
Além, claro, de ações
policiais e de infra-estrutura, Medellín criou praças,
parques e ciclovias. Abriram-se as escolas nos finais de semana
e se montou uma rede de monumentais bibliotecas que mais parecem
parques de diversão. O índice de assassinatos
em Medellín baixou, neste ano, para 25 por 100 mil.
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