da
Redação
Um dos principais problemas do trânsito paulistano
é a relação entre os carros e motoboys. Os dados são absurdos.
A cada dois dias morrem três motoboys. Começou a ser desenhado
na semana passada um projeto envolvendo o Estado, a Prefeitura,
a CET (Companhia de Engenharia e Tráfico) e o Instituto Ethos
para a resolução da problemática.
A idéia é distribuir um selo de responsabilidade para as empresas
de motoboys e aos próprios funcionários que cumprirem regras
a fim de evitar acidentes. Entre as medidas discutidas estão:
boas condições da moto, velocidade controlada e formação adequada
do motoqueiro.
A CET será a responsável por emitir o selo. O Instituto Ethos
divulgará em seu site a lista de empresas e funcionários socialmente
responsáveis no trânsito, que junto ao Sindicato terão condições
de indicar profissionais e empresas qualificadas para o mercado.
O que facilitará muito a própria fiscalização dos agentes
de trânsito.
Algumas empresas já trabalham dessa forma, sem que se tenha
criado o selo. O Banco Real é uma delas. Segundo Fabio Barbosa,
presidente executivo do banco, só são contratadas empresas
de motoboys que tenham passado pelo crivo de qualidade do
banco. Com o selo essa qualificação do serviço poderá ser
estendida ao mercado. A Federação das Indústrias do Comércio,
Associação Comercial, Banco Itaú, Unillever, entre outras,
já manifestaram interesse em aderir à idéia.
Outra iniciativa que está sendo especulada, proposta pelo
presidente da CET – Roberto Scaringuella, é de proibir o trânsito
de motoboys em determinadas avenidas com risco de acidente
fatal e criar uma “motofaixa” para locais com alto índice
de acidentes. Ficariam proibidos de circularem os motoqueiros
então, nas marginais Tietê e Pinheiros, e, na Avenida 23 de
Maio, seria criada uma faixa exclusiva.
A Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, por sua vez, está
desenhando um projeto de incentivo à categoria. Quer criar
um campeonato para motoboys, em bairros periféricos. Para
o vencedor, uma moto zero. Para os demais ganhadores, capacetes,
casacos e outros adereços da profissão, ou, do esporte.
Leia a experiência
do ouvinte sobre o assunto
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