Erika
Vieira
Um corpo docente estável e integrado, professores
que conhecem bem a realidade dos alunos e do entorno da escola.
Esse é o segredo que faz a Escola Municipal Olavo Pezzotti
se destacar na avaliação da Prova Brasil, realizada
pelo Ministério da Educação. De acordo
com a Diretora Maria de Fátima Borges de Oliveira,
um corpo docente comprometido com a escola é fundamental
para o bom andamento da instituição.
A Prova Brasil foi aplicada nas escolas estaduais e municipais
de todo o país, sendo avaliados alunos de 4º e
8º série, divididos em português e matemática.
Os testes foram compostos de 350 pontos, desses os estudantes
da 8º série da Olavo Pezzotti alcançou
248,40 em português e 259,35 em matemática. Ficando
acima da média nacional, 222,63 e 237,46 respectivamente.
Já as crianças da 4º série obtiveram
186,43 em português e 184,35 em matemática. Também
superaram a nota nacional de 172,91 na primeira disciplina
e 179,98 na segunda.
”Fora do período escolar as crianças
têm atendimento, que não se confunde com programas
como o pós-escola. Sempre tivemos a preocupação
de utilizar o que o bairro tem: Instituto Tomie Ohtake , a
Sala UOL de Cinema, os postos de saúde que são
parceiros, os estagiários mandados pelas universidades.
As crianças estão cercadas de muitos interlocutores
que as ajudam ver o mundo de maneira diferente”, explica
a diretora. Para ela estar inserida dentro de um bairro educativo
que valoriza a arte e a educação, como a Vila
Madalena, estimula os jovens a gostar de aprender, pois ficam
suscetíveis a absorver novos conhecimentos.
Uma dos pontos que contribui para o bom desenvolvimento dos
alunos é dentro do Projeto Político Pedagógico
da Olavo Pezzotti ser priorizado a relação da
escola com instituições parceiras. Como acontece
com a PUC e a USP que preparam os professores para lidar com
as crianças deficientes em sala de aula; a Rotary que
oferece formação profissional aos alunos; a
ACM (Associação Cristã de Moços),
a ONG Cidade Escola Aprendiz, igrejas, entre outras que aplicam
atividades com os estudantes. “As crianças tem
um atendimento e atenção em tempo integral”,
fala Maria de Fátima.
Apesar das iniciativas de inclusão fazerem diferença
no ensino, a diretora enfatiza que o mais importante é
a relação do professor com o aluno. “Relação
professor aluno tem um peso muito grande”. E quanto
mais estabilizado o corpo docente melhor se concretiza essa
relação. “Nesse semestre calculamos que
o comportamento piorou, porque recebemos um contingente de
novos professores que ainda não estão afinados
com a escola. Isto está diretamente relacionado com
a pichação, depredação do patrimônio
escolar, etc”, diz a diretora da EMEF Olavo Pezzotti.
Resultado
da Prova Brasil deixa São Paulo em ranking da vergonha em
educação
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