Três anos de governo Lula,
três ministros da Educação. Impossível
manter um mínimo de continuidade administrativa com
tanta mudança em tão pouco tempo numa área
tão estratégica para a nação como
a educacional.
A mais essa mudança (e sabe-se lá se o próximo
ministro não terá seus próprios planos
e prioridades), soma-se o fato de que a crise política
parou, no Congresso, todos os principais projetos educacionais
do país, como o Fundeb, aumento do ensino fundamental
para nove anos, bolsa-permanência (dinheiro para o jovem
se manter na faculdade), programas de formação
de professores, e por aí vai.
Isso só reafirma o seguinte: a eficiência administrativa
de um país depende de que se limite ao máximo
o número de cargos de confiança. Assim, mudam-se
os ministros, mas os projetos continuam.
Coluna originalmente publicada na
Folha Online, na editoria Brasil.
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