Carolina
Lopes
A primeira dificuldade que uma pessoa portadora de deficiência
(PPD) encontra ao enfrentar o mercado de trabalho é a de ser
reconhecida como mão-de-obra apta ao exercício profissional.
Segundo o IBGE, há no Brasil 24 milhões de pessoas portadoras
de deficiência (PPD); mas apenas 2% estão empregados. Para
reverter essa situação foi instituída em 1991 a Lei 821(conhecida
como Lei de Cotas), estabelecendo que empresas com até 200
funcionários devam ter em seu quadro de trabalho pelo menos
2% de PPD, e a partir de mil funcionários, 5%.
Embora a lei não seja recente, há ainda uma grande quantidade
de empresas que descumprem a legislação por dificuldade de
encontrar essa mão-de-obra. Pensando nisso é que o Instituto
Paradigma, a Faculdade Getúlio Vargas e a Profit Tecnologia
desenvolveram um banco de currículos destinado à esses trabalhadores.
O banco, que funcionará virtualmente através de um site, oferece
o serviço gratuitamente tanto para o trabalhador quanto para
o contratante. Ainda não há previsão de quando as vagas estarão
disponíveis. Segundo estimativas, só para suprir a demanda
da lei de cotas, há uma demanda de 100 mil trabalhadores no
estado de São Paulo.
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