O Brasil
perdeu espaço no índice mundial de ações
de empresas com responsabilidade social com a exclusão
da Embraer. Criado em 99, o Índice Dow Jones de Sustentabilidade
(DJSI, em inglês Dow Jones Sustainability Index) inclui
318 empresas de 24 países na revisão para o
período 2004-2005.
Os únicos representantes brasileiros são o
Itaú, a Cemig (Companhia Energética de Minas
Gerais), ambas pelo quinto ano consecutivo, e a Itaúsa,
pelo segundo ano seguido. A fabricante de jatos Embraer, que
entrou no início em 2002, ficou de fora na revisão
deste ano.
O DJSI virou uma referência para 45 gestores de recursos
que o adotam na hora de investir nas ações de
companhias com governança corporativa.
O DJSI foi lançado pela Dow Jones Indexes e a SAM
(Sustainable Asset Management), gestora de recursos da Suíça
especializada em empresas comprometidas com responsabilidade
social, ambiental e cultural.
A seleção das companhias participantes do índice
é feita a partir de um amplo questionários elaborado
pela SAM. A Price é contratada pela Dow Jones para
auditar o processo de apuração dessas informações.
O DJSI tem a base de sua composição no DJGI
(Dow Jones Global Index).
Bradesco
Concorrente do Itaú, o Bradesco informou hoje
sua adesão aos "Princípios do Equador",
cujas regras baseiam-se em critérios ambientais e de
responsabilidade social desenvolvidos pela IFC (International
Finance Corporation), órgão do Banco Mundial,
que deverão ser observados na concessão de créditos
para projetos de valor superior a US$ 50 milhões.
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
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