especial para o GD
"É importante mostrar como a criatividade é
capaz de transformar. Os premiados desse ano, conseguiram
repensar a educação e promover ações
que mudaram escolas e comunidades". Foi assim que o jornalista
e fundador da Cidade Escola Aprendiz, Gilberto Dimenstein,
anunciou os premiados com o terceiro Educador Inventor durante
o Seminário Cidades Sem Muros - construção
de comunidades de aprendizagem.
Os premiados foram Padre James Crowe, pelo trabalho desenvolvido
no bairro Jardim Ângela, zona sul de São Paulo,
que recebeu o prêmio das mãos do prefeito da
Cidade de São Paulo, Gilberto Kassab; Braz Rodrigues
Nogueira, diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Presidente Campos Salles, recebeu o prêmio do secretário
municipal da Educação, Alexandre Schneider,
por seu trabalho que integrou escola e comunidade e Maria
de Fátima Borges, diretora da Escola Municipal de Ensino
Fundamental (EMEF) Olavo Pezzotti, que recebeu o prêmio
do secretário municipal de Parcerias, Netinho, pelos
resultados obtidos a partir de parcerias feitas com a comunidade.
Três esculturas diferentes, porém com um mesmo
significado foram as peças entregues como prêmio.
Construídas pela artista plástica Débora
Muszkat, elas representam corpos florescendo. A analogia feita
por Muszkat é que "com a educação,
a alma e os corpos se tornam mais sensíveis ao mundo
e isso é que permite aprender melhor. A idéia
foi trazer algo precioso como é o cristal para a coletividade."
"A técnica utilizada para a fundição
do cristal é muito antiga e pouquíssimo explorada
no Brasil", diz a artista plástica que desenvolve,
também, trabalhos de reciclagem, modelagem, colagem
e montagem desses materiais com crianças, jovens e
idosos carentes no projeto Oficina do Vidro. Para ela, "ensinar
essa técnica e tornar possível sua criação
e comercialização no Brasil pode tornar o preço
das peças mais acessíveis, além de ser
uma forte fonte de renda para essas pessoas."
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