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Heitor Augusto
Se São Paulo fosse um país, estaria na 51ª
posição no ranking do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), da ONU. A município paulistano, com IDH
de 0,841, teria colocação próxima à
Croácia, que tem índice de 0,850 e cujo PIB
per capita representa 41,6% da média da União
Européia.
Em relação ao Brasil,
que comemorou a entrada no grupo de alto desenvolvimento humano
(IDH acima de 0,800), a cidade de São Paulo estaria
19 posições à frente.
Índices europeus de
alfabetização
18,72% dos bairros paulistanos têm mais de 98% da população
adulta alfabetizada. Na cidade como um todo, 95,2% sabem ler
e escrever. O desempenho é semelhante ao da Grécia,
16° pib per capita da Europa e 24° colocado no Índice
de Desenvolvimento Humano.
Em comparação com nações
sul-americanas, São Paulo se sai muito melhor que a
média brasileira no quesito alfabetização.
Argentina (97,2%), Uruguai (96,8%) e Chile (95,7%) estão
à frente do município paulistano. Quando as
taxas do Brasil são usadas na comparação,
o desempenho cai drasticamente: o país está
na penúltima posição na porcentagem de
adultos alfabetizados (88,6%), perdendo apenas para a Bolívia
(86,7%).
Expectativa de vida é
pior que na Palestina
A expectativa de vida é uma das poucas categorias em
que os números paulistanos são piores que a
média nacional. Os habitantes de São Paulo têm
quase um ano a menos de longevidade (70,6 contra 7,1).
Olhando para outros países,
vê-se que a expectativa de vida na cidade é menor
que em regiões de conflito, como os territórios
ocupados na Palestina. Ao nascer, o palestino tem esperança
de vida de 72,9 anos.
Os maiores índices mundiais
estão na Ásia, liderados por Japão (82,3
anos) e Hong Kong (81,09).
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