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“Mais uma vez você
foi brilhante em sua coluna e colocou com fatos concretos
a realidade de nosso Brasil. Fico muito contente em saber
que pessoas como
você contribuem para a disseminação de
informações claras e objetivas sobre
o Planejamento Familiar no Brasil”,
Valdenir Borsois de
Paula - borsois@uol.com.br
“Quero congratulá-lo
pelo artigo A geração dos filhos únicos.
Sei que a sociedade civil precisa discutir este assunto, mas
acho muito difícil que o PT tome parte relevante por
ter uma ligação muito grande com a igreja católica.
E esta sempre contra qualquer forma de planejamento familiar”,
Robinson Burkert
“ Acho louvável a
campanha da fome zero a curto prazo mas, nenhum governo conseguirá
acabar com a miséria sem pensar com urgência
em uma política educacional de planejamento familiar
para a população. Por mais boa vontade que o
governo possa ter em dar melhores condições
de saúde, educação, moradia e emprego
a um certo número da população, não
conseguirá atender ao dobro desse mesmo número
que está nascendo neste exato momento. É muito
triste e perigoso ver tanta discrepância”,
Daisy de Morais
“Quero congratular-lhe pelo
assunto abordado na sua coluna da Folha de S. Paulo, no último
domingo. Concordo plenamente com a sua sugestão quanto
a execução de um programa dentro das políticas
públicas do país de "gravidez indesejada
zero". A nossa visão antropocêntrica permite
a matança de muitas espécies para aumentar a
superfície terrestre para os humanos e estes apesar
da sua propalada racionalidade não conseguem apreender
a lição simples da natureza não humana-
o controle das populações é a chave para
a sustentabilidade dos ecossistemas”,
Maria Elizabete de Oliveira
“Achei de extrema importância
a coluna "geração dos filhos únicos".
Gostaria de pedir que o senhor que tem o poder nas mãos
de divulgação, pudesse ampliar esse tema e persistir
no assunto, pois a violência aumenta devido muitas mães
sem condições geram filhos para o mundo e as
crianças sem amparo familiar vão para o crime,
aumentando o número de traficantes, ladrões
e etc. Na rua eles aprendem só o que não presta”,
Denise Cosmo
“Concordo com você
quanto a falta de um projeto de vida de várias jovens
e de planejamento de familiar por parte do governo. Entretanto
eu tenho ouvido/lido sobre isto a vários anos, me parece
um tanto cansativo. O que eu acho estranho é que não
só o governo não parece ter uma política
de planejamento mas nem sequer os laboratórios de pílulas
anticoncepcionais e o principal fabricante de camisinhas (Jontex
é da Johnson & Johnson) tem uma preocupação
em fazer propaganda na mídia. Gostaria de saber o por
quê. Temos tido propaganda do Viagra e similares e reportagens,
mas a ausência de anúncios do que foi citado
acima é total. Achei a sua conclusão estranha,
se o que falta é projeto de vida bastaria que a escola
educasse para projeto de vida e não simplesmente informasse
sobre problemas com a gravidez”,
Sérgio T.G.Santos
- sergiotadeuguimaraes@bol.com.br
“Acerca de sua coluna, gostaria
em primeiro lugar lembrar de pesquisa feita entre menores
infratores, que a Rede Globo levou ao ar no Dia dos Pais.
Um em cada quatro menores infratores, se não estou
enganado, pertence a uma família onde o pai está
ausente. Um grande percentual nem conhece ou o nome do pai
nem consta no Registro de Nascimento. No suplemento nº
8 da coleção Valores Humanos da Gazeta do Povo,
cujo tema é a Responsabilidade, encartada na edição
de hoje, a leitora EDNA MARQUES define responsabilidade assim:
“Acho que é você assumir os seus atos.
E hoje existe muita gente que faz uma dívida e não
paga ou põe filhos no mundo e não cria.”
Portanto gostaria de sugerir, em vez do programa “Gravidez
Indesejada Zero”, um Programa de Paternidade Responsável.
O que achas?”,
Egon Euclides Horst -
Umuarama/PR
“Quero parabenizá-lo
pelo artigo escrito na Folha de domingo. Você foi extremamente
feliz ao abordar o assunto "maternidade/paternidade responsável".
Faço votos que a forma objetiva e crua do seu artigo
sobre a maternidade responsável, sensibilize de alguma
forma os nossos dirigentes públicos que, lamentavelmente,
neste assunto, se preocupam mais em formular políticas
públicas compensatórias, quando não puramente
assistencialistas (por exemplo, Fome Zero) do que "atacar
o mal pela raiz". Não sou contra o Fome Zero,
mas concordo com você que a continuidade de programas
como esse levam ao conformismo assitencialista dos beneficiários,
quando deveriam ajudá-los a mudar as condições
precárias em que vivem, material e de conhecimento”,
Fernando Carvalho -
fsouza@fiesp.org.br
“É preciso que o
governo tome consciência da necessidade urgente de se
fazer planejamento familiar! Isto é uma responsabilidade
do governo! É preciso que o eleitor que votou em Lula
exija do presidente medidas urgentes nesta área, pois,
do contrário, o problema de concentração
de renda no Brasil nunca será solucionado!!”,
Carlos A. Centrone
- centrone@ig.com.br
“Concordo plenamente com
o seu posicionamento. Ou o país implementa um programa
sério de planejamento familiar, ou continuaremos com
nossa sina de um país com graves problemas sociais”,
Alexandre Haag Filho
- alex.haag@compagas.com.br
“Parabéns, vc é
um dos poucos que se manifestam a respeito do planejamento
familiar! Eu, de fato, prefiro falar mesmo em controle de
natalidade. Como pediatra de serviço público
nem sempre vejo, aliás quase nunca, vejo mulheres tendo
essa prole imensa somente porque não tem projeto de
vida. Há, principalmente muita irresponsabilidade e
descaso pelas condições de vida do futuro bebê.
Além de não haver sempre família de fato
e, sim relacionamentos esporádicos que não deveriam
gerar filhos que não terão o amparo do pai e
que dificultarão a vida profissional da mãe.
Não há creches para todas essas crianças
e não haverá escola pública de qualidade
e que possa suprir a falta de preparo desses pais tão
sem escolaridade também. Algo precisa ser feito e já,
caso contrário não se mostrará profícua
nenhuma discussão sobre educação e controle
da violência!”,
Ivana
“Parabéns!!! Este
artigo que trata de planejamento familiar é excelente!
Sou médica e trabalho em maternidades que atendem a
população de baixa renda. O panorama é
exatamente este que foi escrito no artigo, pois o que observo
são pacientes com grande número de filhos e
sendo mães cada vez mais precocemente. Ou seja, se
elas começam mais cedo, terão maior número
de filhos. Muito me entristece ver a divulgação
das pesquisas do IBGE dizendo que o índice de natalidade
brasileiro está em queda, pois os aspectos relevantes
da relatividade destes dados tratados com clareza neste artigo
não são divulgados. Concordo que o planejamento
familiar é prioridade neste país, e que este
está ligado à educação e perspectiva
de vida”,
Gláucia Mara
“A quem interessa esse crescimento
desordenado que infelizmente ainda vemos ?
Gerar uma vida é algo muito sério e requer um
mínimo de infra-estrutura sócio-econômica
! Infelizmente por ignorância ou ainda falta de recursos
para adquirir sequer uma "camisinha" ou uma caixa
de anticoncepcional a situação parece difícil
de se alterar. Por que não temos educação
sexual nas escolas, principalmente nas públicas? Existem
anticoncepcionais nos postos de saúde? Alguém
fala de Planejamento Familiar em novela, que é na verdade
o único "Telecurso" que temos no país?
Uma das poucas instituições que poderia ajudar
muito, a Igreja, não parece muito interessada nesse
assunto. Será que eles tem medo de perder a 'audiência'?
“,
Wilson Roberto - wilrobe@ig.com.br
“Concordo plenamente com
o seu raciocínio. Planejamento familiar é um
assunto meio que excluído dos planos de todo e qualquer
governo brasileiro. Quando passa na TV famílias que
perderam tudo em incêndios, nas favelas, no Norte e
Nordeste do país, sempre vemos a mulher sofrida, mas
grávida, com bebê pelado no colo, ao lado do
marido e rodeada de outros tantos. Lamentável que se
pense apenas em alimentar e não educar. A comida acaba,
o ensinamento costuma ficar. É estranho como há
a facilidade de gerar crianças. Não há
a consciência de família, filhos. Além,
é claro, da falta de recursos alimentícios,
há a ausência de carinho, atenção,
orientação, respeito e até presença
de maus tratos em lares com muitas crianças. É
a cultura arraigada do 'bater para educar'. Fico mesmo indignada
com essa situação e ao ler o texto me senti
compartilhando esse sentimento”,
Luciene Correia - São
Bernardo do Campo
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