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“Até o cachorro
da padaria sabe que as armas e boa parte das drogas entram
contrabandeadas no Rio de Janeiro via embarcações.
Onde está a guarda costeira ou policiamento dos portos
e das praias? O mal se mata pela raiz e nós sabemos
onde ela está, só não queremos ver. O
Rio da Janeiro é apenas o cume da montanha”,
Etore Emilio Reinato
- etore.reinato@saint-gobain.com
“O que acontece na Rocinha
é uma síntese do que vai acontecendo Brasil
afora. São as mazelas acumuladas, nos últimos
anos, no Brasi,l que explodiram na Rocinha. Não há
prevenção que altere um quadro causado pela
estagnação e pela falta de perspectivas. Quem
semeia vento, colhe tempestade, diz a sabedoria popular. O
problema é que tem semeado tempestades. Colheremos
o quê?”,
Luiz Eduardo de Lima Brandão
-l.eduardobrandao@uol.com.br
“Na nossa cultura tornou-se
normal presenciarmos tiroteios, chacinas, ver amigos e familiares
sofrendo seqüestros e todo o tipo de violência
imaginável, para não falarmos nos assassinatos
banais, sem motivo, como são as vitimas das balas perdidas.
Nos últimos anos, a violência passou a fazer
parte do meu cotidiano. Bandido solto? Policia despreparada?
Bala perdida? Crime não solucionado? Paciência,
acontece com todo mundo. Reclamar aonde, para quem? Nós,
brasileiros, estamos reféns”,
Ricardo Costa- RCosta@crf.org
“É deplorável
ouvir respostas como"as coisas não têm mais
jeito", "estamos de joelhos ao narcotráfico",
"nem a polícia pode com eles”, etc. Nossa
população, infelizmente, está adormecida
e sofrendo muito com a crueldade do desemprego, arrocho salarial,
falta de perspectiva profissional, drogas, FMI, inexperiência
e desacertos do governo federal, excesso de tributos e outros
aborrecimentos”,
Mário Zan- marioz@pitagoras.com.br
“Certamente as Forças
Armadas não irão praticar o que elas deveriam,
pelo menos, estar treinadas para fazer: buscar e destruir
o inimigo. Que inimigo? Há o enorme risco de submeter
as Forças Armadas ao mesmo risco de envolvimento com
a corrupção que já atinge vários
setores de nossa polícia. Lembraria também que
quando a autoridade pública perde jurisdição
sobre um território, o processo de retomá-la
muitas vezes é sangrento, vide Canudos. Parece-me que
já houve perda de jurisdição da autoridade
pública em alguns territórios”,
Edison Martins Braun-
edisonbraun@uol.com.br
“Acho que só o
exercito pode conter essa situação no Rio. Conviver
com as Forças Armadas é melhor do que viver
em uma cidade onde quem determina o toque de recolher são
os traficantes. Essa situação no Rio não
pode continuar , pessoas inocentes estão morrendo”,
Fabrício Menna Gonçalves-
fabricio@multigrain.com.br
“Só nossas Forças
Armadas estão treinadas para combater o inimigo. Não
dá para ficar ”alisando “ cabeça
de favelado só porque alguma organização
não-governamental de Direitos Humanos diz que maltratam
os pobres”,
Carl Werner Meinig-
carl.werner@deltacore.com.br
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