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Hebe e Sobel estão errados

“A lei no Brasil não é feita para o povo... é feita para os ricos, os afortunados, os filhos de fulano, os detentores da mídia... resumindo, quem de alguma forma detém o poder. É inadmissível que pessoas formadoras de opinião saiam por aí pregando reformas rigorosas nos sistemas legais por que um "deles", agora, foi atingido. Quantas mães perderam suas filhas como a Glória Peres sem que isso tenha feito surgir a lei mais hedionda deste país (Lei dos Crimes Hediondos). Há muito é sabido pelo teóricos jurídicos que o endurecimento do sistema legal (aumento de penas e diminuição dos benefícios aos acusados) não é um consectário da diminuição da violência, contudo, analistas de "plantão" do mundo midiático, visando, não diminuir a violência e sim alcançar altos índices de audiência, bombardeiam todos os dias os lares dos cidadãos brasileiros com mensagens subliminares, que dão a entender que, cada dia mais é necessário que se aumentem as penas, que se restrinjam direitos, que se criminalizem condutas, etc. E quem será atingido com isso? Com certeza não serão os filhos da elite. Serão, isso sim, os filhos das favelas, que não têm o que comer, que não têm a mãe ao lado para ensinar os bons princípios, que não têm dignidade. A famosa dignidade da pessoa humana que a Constituição da República erige a categoria de fundamento da República”,
Sandra Loreto

“O líder religioso, rabino Sobel, perdeu a oportunidade de ficar calado sobre assunto que não lhe competia manifestar, sobretudo porque o país em que vive é eminentemente Cristão. A religião do Sr. Sobel foi erigida sob a lei do dente por dente e olho por olho, razão porque crucificaram Jesus Cristo, símbolo do amor ao próximo. A religião do Sr. Sobel evoluiu no tempo, mas parece que este senhor continua ainda no estágio de sua fundação, destilando o ódio e incitando a vingança, da mesma forma que fazem outros idiotas brasileiros que têm um microfone na mão, tais como Hebe Camargo, ratinho e tantos outros, que nada conhecem de nosso sistema jurídico”,
Anisio - anisio@rantac.net

“Sim, vamos todos nós cultuar a vida, porém para que nós - cidadãos de bem - possamos viver nossas vidas honestamente, precisamos eliminar algumas laranjas pobre. Acredite, temos muitas laranjas podres. É duro para mim ter que concordar com a Hebe e com Sobel. Mas não só concordo como digo mais: acho que este menor de idade deveria passar por períodos tão dolorosos que a morte seria o maior presente que ele poderia ganhar. A pena de morte não tem eficácia comprovada, mas você sugere que o nosso frágil estado tenha que tomar conta de um bastardo como aquele garoto? Só podemos pensar em paz quando tivermos um estado forte e com braços fortes (como sugere nosso hino). "O medo gera respeito. Não queremos ser amado, apenas respeitados" - Adolf Hitler”,
Luis Fernando Milanese

“A sociedade brasileira é hipócrita. Milhares de pessoas, não só jovens, mas também crianças, adultos e idosos anualmente morrem assassinados de forma tão ou mais violenta do que foram Liana e Felipe. Mas nem por isso se vê a população e personalidades como a Hebe e o rabino Sobel defenderem publicamente a pena de morte. Melhor seria eles utilizarem sua popularidade e o espaço que têm para discutir não a violência, mas todas as suas raízes. De memória curta, a sociedade se deixa envolver pelo clima de sensacionalismo provocado pela mídia, principalmente em torno de casos que envolvem pessoas famosas, bonitas ou de classes média a alta. Já os pobres...têm outro tratamento: a cova rasa e o esquecimento”,
Marcus Peixoto - marcuspx@uol.com.br

“Na verdade ninguém quer a pena de morte. No entanto, ninguém agüenta mais
essa história de Direitos Humanos. Foi exatamente esse " Direito Humano" que levou o Brasil estar com um índice elevadíssimo de criminalidade. Qualquer pessoa sabe da morosidade da justiça e a conseqüência disso tudo é a total impunidade. Já fui estagiária de um Fórum Criminal e lá, os infratores, não precisavam de um advogado, pois eles já sabiam de todos os benefícios a que tinham direito, já sabiam como se comportarem na frente de uma autoridade, já sabiam o que podiam ou não falar e principalmente sabiam dos seus direitos fundamentais, os denominados "Direitos Humanos". Porém, num país onde não temos condições de oferecer aos cidadãos, uma verdadeira vida digna, carne em suas refeições, estudo, saúde, trabalho e até mesmo um lar, como podemos ser tão firmes ao falar em Direitos Humanos? Não sou contra os Direitos Humanos, porém, penso que as coisas estão tomando um rumo diferente, onde o criminoso possui melhores condições de vida do que um pai de família”,

Cássia Garcia - cglpaula@sabesp.com.br

“Muito me decepcionou a posição do rabino Sobel. Admirava suas colocações quase sempre sensatas em vários debates da nossa sociedade brasileira. Mas veja que hoje, quando afetam um dos "seus", comporta-se com o mesmo orgulho que caracteriza a nação israelense. Consolar os 'seus' sim, mas incitar os "nossos", NÃO”,
Islan da Penha Nascimento, João Pessoa – PB

“A opinião de Dimenstein é correta e atinge o alvo certa nessa polêmica. Quantas jovens são estupradas todos os anos, jovens negras, pobres e ignorantes, que não são especiais, que não tocam o Sr. Sobel? Claro que sua mente está tranqüila, Sr. Sobel, despaçado pela dor, saindo de um concerto de Ira Levin. Ele deveria rezar pelos milhares de jovens que tem suas vidas despedaçadas nas engrenagens que ele freqüenta, da burguesia excludente que ele defende”,
Patrick Brock

“Acho que acabar com a vida de um animal dessa categoria é um prêmio, pois acaba seu sofrimento. O que deveria ser discutido, seria a castração para aqueles que praticassem crime de morte com estupro. Esse caso seria sem dúvida, caso comprovadas as culpas, o caso de castração de não apenas um marginal, mas de todos que tiveram participação nas barbaridades anunciada”,
José Moura - jmoura7@uol.com.br

“Provavelmente o assassinato dos casais Von Richthofen e Liana e Felipe, não tivesse acontecido se houvesse penas mais duras e severas. Para as autoridades é mais importante emitir leis para determinar quem sobe ou desce pelo elevador social, que rever o Código Penal, que além de defasado beneficia aos bandidos. MUDANÇA NO CODIGO PENAL JÁ!”,
Mariana - maristren@uol.com.br

“A maldade desse criminoso Xampinha ultrapassou todos os limites que ele poderia. Não é uma criança inocente, não é um menino que não sabia o que estava fazendo, não é doido, até chamou os amigos para o ajudar a estuprar a menina. Isso sim é um absurdo. Os promotores deveriam tormar o tempo deles para resolver esses problemas sérios de nossa sociedade e não ficarem preocupados com a apresentadora Hebe Camargo. O povo quer simplesmente ver um basta dessa violência sórdida e impune que vivemos”,
Eduardo Santos - eduolisan@bol.com.br

“Qualquer pessoa que perde alguém de forma trágica como foi este caso, com certeza é plenamente a favor da pena de morte”,
Priscila Oliveira - priscila.oliveira@vanzolini.org.br

“Preocupa-me esta idéia de que as pessoas “públicas" devam ter um julgamento específico em função do seu posicionamento e discurso. Desta forma cria-se uma espécie de agravante aplicável apenas no julgamento de quem for comunicador ou, por profissão, esteja permanentemente em evidência. Isto é, inclusive, uma espécie de censura que também ignora o poder de discernimento e arbítrio de cada espectador. Se este poder de apreciação, de parte do receptor das mídias, está desqualificado, não é culpa do profissional comunicador mas, em última análise, é culpa de cada um de nós, cidadãos deste país, e dos poderes constituídos”,
Gilson Renato - grenato@jpa.neoline.com.br

“Já que é "permitido" matar, deixem que gritem as presas potenciais dos predadores do sistema. Até os religiosos têm direito de pregar a morte em nome da vida. Se morre o inocente, por que não o culpado? Afinal, "é morrendo que se vive"! ”,
Laércio Gomes, Paulista-PE

"Concordo em número e grau com o Gilberto Dimenstein. Com mais educação e condições humanas (e não sub-humanas) de vida, os políticos ajudariam a combater mais eficazmente a marginalidade do que com o aumento das penas - ou instituição da pena de morte, como querem alguns",
André Aron

 
 
 

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