O banco de leite humano da Unifesp
(Universidade Federal de São Paulo) promove, a partir
do dia 1º, campanha para incentivar a doação
de leite materno. O banco atende 25 bebês da UTI neonatal
do Hospital São Paulo, ligado à Unifesp. O Estado
tem 49 bancos de leite, 17 na capital paulista.
Toda mulher com boa saúde e
que estiver amamentando é doadora em potencial. Além
de orientá-las sobre a maneira correta de retirar e
armazenar o leite, o banco fornece frascos, gorros, máscaras
e luvas descartáveis para evitar a contaminação
durante a coleta.
Segundo Ana Cristina Vilhena Abrão,
coordenadora do banco, 10% do leite doado é descartado
por problemas na coleta. Geralmente, o leite chega com nível
de acidez muito alto, o que indica a contaminação.
Se a coleta for feita corretamente e não houver problema
na pasteurização, "100% do leite doado
é aproveitado."
Nos bancos de leite de hospitais privados,
as doações são feitas pelas próprias
pacientes, geralmente mães de bebês prematuros
ou com deficiência imunológica que estão
internados na UTI neonatal.
Segundo a nutricionista Maria Mercedes
Sakagawa, do banco da maternidade Santa Joana, o leite precisa
se adequar às necessidades do bebê. Para quem
nasce com 32 semanas (o ideal é 39 ou 40), o melhor
é o colostro, o primeiro leite da parturiente, rico
em proteínas e imunoglobulinas, que ajuda a fortalecer
o sistema imunológico. Já o bebê que só
precisa ganhar peso recebe o leite maduro, rico em lactose
e gorduras.
As informações são
da Folha S.Paulo.
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