Com
taxa de desemprego semelhante à da Suíça,
incentivos ficais para atrair empresas e um PIB (Produto Interno
Bruto) per capita superior à média do Estado
de São Paulo, Indaiatuba (102 km de SP) aparece como
primeira colocada no índice da Firjan dos municípios
mais desenvolvidos do país.
Enquanto a taxa de desemprego na Suíça em 2007
ficou em torno de 2,7%, em Indaiatuba é de 2,8% da
população economicamente ativa, segundo estimativa
de maio da prefeitura com base no Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho
e Emprego. A taxa de desemprego nacional em maio foi de 8,7%.
O baixo índice de desemprego reflete a política
de incentivos fiscais adotada. Indaiatuba recebeu em um ano
cerca de 70 novas empresas em um dos seus seis pólos
industriais, diz a prefeitura.
"Não há guerra fiscal. Nós recebemos
bem os empresários e firmamos parcerias com a iniciativa
privada", disse o prefeito José Onério
(PDT), 54, que está no primeiro mandato e abriu mão
de se candidatar à reeleição.
Na cidade, predominam os setores automobilístico, elétrico,
de logística e de comunicação. Entre
os incentivos aprovados por lei está a isenção
de impostos (IPTU e ISSQN) e das taxas de alvará de
construção e de instalação.
Com 181.552 habitantes, Indaiatuba fica em posição
estratégica: à margem de rodovias importantes
e de uma ferrovia, além de estar próxima do
aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
O PIB per capita de Indaiatuba, segundo dados de 2005 da Fundação
Seade, foi de R$ 19.407. O mesmo índice no Estado de
São Paulo, medido em 2005, foi de R$ 17.977.
Investimentos na capacitação de funcionários
e programas consistentes na educação também
são algumas das justificativas apresentadas pelo prefeito
para o índice de desenvolvimento da cidade.
Os alunos da rede fundamental de ensino têm aula com
laptops. Os 1.070 aparelhos ficam na escola e foram adquiridos
em parcerias com empresas. Os professores têm metas
e, se as cumprirem, ganham 14º salário.
Maurício Simionato
Folha de S.Paulo
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