Cerca
de 30% das grandes empresas do Japão admitem monitorar o computador
de seus funcionários, para saber como eles usam a internet.
A prática não é recente; há anos, organizações controlam os
sites visitados, além dos e-mails enviados e recebidos por
seus colaboradores.
A informação tem como base um estudo
feito por Masakazu Kobayashi, professor do Instituto de Segurança
da Informação de Tóquio. O especialista afirma que esta porcentagem
deve aumentar ainda mais, com a crescente preocupação das
empresas relacionada ao vazamento de informações confidenciais.
"É assustador. Nos últimos cinco anos,
muitas companhias adotaram esta prática", afirmou. "Estes
softwares de espionagem, criados nos Estados Unidos durante
os anos 90, tornaram-se cada vez mais sofisticados no Japão."
Um programa citado pela agência de
notícias Associated Press, por exemplo, cria documentos que
relatam minuto a minuto as ações do funcionário no computador.
"A mensagem é clara: as companhias
querem que seus funcionários se comportem, pois estão sendo
observados", disse o especialista.
Segundo a Associated Press, geralmente
os funcionários japoneses saem perdendo quando abrem processos
relacionados ao "monitoramento excessivo" dentro das organizações.
As informações são
da Folha Online
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