Em meio às discussões sobre
o desarmamento, uma notícia chama a atenção da comunidade
internacional. Considerado em 2000 pela ONU como a região
mais violenta do mundo, o Jardim Ângela é um laboratório
de experiências positivas. À época a taxa de assassinatos
no local era de 60 por mês. Após uma grande articulação comunitária
envolvendo lideranças religiosas, donas de casa e educadores,
essa taxa caiu tão bruscamente que nos últimos 66 dias não
se registrou nenhum assassinato entre os quase 250 mil moradores.
Ainda não se sabe precisar o motivo da baixa da violência,
mas tudo indica que esse arranjo comunitário tenha surtido
efeito. As iniciativas são simples: fecharam os bares mais
cedo, integraram o policiamento comunitário, a guarda civil
metropolitana e a militar, desenvolveram programas de complementação
escolar, de conscientização das drogas e das doenças sexualmente
transmissíveis, programas profissionalizantes incluindo sistemas
de renda mínima custeados pela prefeitura, entre outros.
Experiências de combate à
violência em São Paulo
Taxa
de Homicídios na Favela de Paraisópolis cai
38%
Promover
qualidade de vida é objetivo do Programa Einstein na
Comunidade de Paraisópolis
Jardim
Ângela vira modelo para São Paulo
Lula
na Cidade do Sol
Avenida Paulista está mais segura que em 2004
Queda
de Homicídio em Cidade Tiradentes é de 69%
Combate
à violência leva São Paulo a rota de estudo
Mundial
Experiências
na cidade de São Paulo que contribuem para a redução
de homicídios
Voto
"sim". Mas sem ilusões
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