Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Transformar uma loja de supermercados num cenário
de casamento já não é novidade para aqueles
que trabalham no Wal-Mart Brasil. Nos últimos três
anos, a rede de supermercados tem transformado o sonho de
inúmeros casais que desejam se unir no civil e no religioso,
mas que não têm condições financeiras.
Só na última cerimônia, na cidade de São
Paulo, 13 casais entre profissionais e comunidade local trocaram
alianças.
A realização das cerimônias faz parte
das Boas Ações da empresa, que tem como valor
investir na comunidade em que está presente. O casamento
comunitário é apenas uma das práticas
desenvolvidas pelo Wal-Mart em conjunto com a população,
que leva ao supermercado suas necessidades e interesses. “Essa
é uma maneira de ouvir a comunidade e manter relacionamento
de igual para igual. É a valorização
da cultura regional”, diz o gerente de Relacionamento
com a Comunidade, Paulo Mindlin, ao afirmar que cada loja
da rede tem autonomia para desenvolver ações
próprias. Para ele, esse tipo de iniciativa também
é muito importante porque a maioria dos funcionários
vem da comunidade local.
Apesar da população se envolver totalmente
na organização do evento, cabe à empresa
garantir que ele acontença. Os funcionários
das lojas são responsáveis por buscar doações
e parcerias com empresas da região para a realização
da festa. Dessa forma, os noivos ganham gratuitamente alianças,
vestidos de noiva, presentes, fotos, decoração
do espaço e Dia da Noiva com direito à cabeleireiro,
manicure e massagem, feitos na própria loja, pelos
funcionários.
O casamento acontece no meio do expediente e não só
os noivos, padrinhos e convidados participam da cerimônia,
como também os próprios clientes.
Entretanto, a sociedade não é a única
a ser beneficiada. O Wal-Mart, inconscientemente, acaba estimulando
seus profissionais a trabalhar em equipe e a compartilhar
recursos e informações para um objetivo comum.
“Não é o objetivo da ação,
mas indiretamente esse trabalho é revertido para o
dia-a-dia. Fora isso, a iniciativa causa um efeito fantástico,
porque os associados (funcionários) ficam mais satisfeitos
e orgulhos de trabalhar num lugar assim”, finaliza Mindlin.
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