Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Pessoas com boa aparência têm entre duas e cinco
vezes mais chances de serem contratadas para uma vaga de emprego,
segundo o autor do livro “Appereance is Everything”
(Aparência é Tudo), do consultor empresarial
americano Steven Jeffes. O autor acredita que profissionais
menos saudáveis e pouco cuidadosos têm até
quatro vezes mais chances de serem prejudicados na hora da
contratação.
Segundo o médico dermatologista do Hospital Albert
Einstein, Francisco Le Voci, é cada vez mais comum
empresas buscarem profissionais com boa aparência. “Já
li uma série de matérias que mostra que o mercado
dá preferência a pessoas que demonstram ser cuidadosas
com a imagem. É uma tendência que existe sem
dúvida nenhuma”, diz Le Voci, ao comentar que
são muitas as pessoas que vão ao consultório
médico preocupados com a questão estética.
“Muitas pessoas vêm sem doença, vêm
por questão estética e dizem que é por
causa do trabalho”.
Para Le Voci, a preocupação com a aparência
é ainda mais comum em profissionais que ocupam cargos
que colocam em evidência o cuidado pessoal. “A
pessoa se preocupa em estar bem para os outros porque isso
reflete o cuidado consigo próprio e com as coisas que
ele toma conta. Acham que ele vai agir assim no emprego também.
Isso porque em paralelo à competência, tem que
ter uma boa aparência”.
Apesar do médico considerar importante uma boa aparência,
ele acredita ser necessário um equilíbrio. “Não
se pode virar refém. Uma aparência bem cuidada
é agradável, mas não pode ser determinante”.
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