Marina Rosenfeld
especial para o GD
Ao contrário do que se espera, Florianópolis
e Joinvile têm alguns dos salários mais baixos
do Brasil, cerca de 8,9% a menos da média nacional.
Brasília e Goiânia também pagam mal, 8,1%
a menos. Cidades mais pobres como Recife e Belém, por
sua vez, são melhores pagadoras que algumas regiões
do sul e centro-oeste brasileiro.
São Paulo ainda continua pagando os maiores salários,
com percentual de 12% sobre a média nacional. Em segundo
e terceiros lugares aparece Manaus e Belo Horizonte com 6,8%
e 6,1%, respectivamente. Em quarto lugar, Campinas (4,5%)
e em quinto, Rio de Janeiro (3,7%). Cidades como Porto Alegre,
Salvador, Curitiba e Recife pagam a média salarial
brasileira.
Segundo Maurício Colella, gerente da pesquisa, realizada
pelo Grupo Catho, são muitos os fatores que interferem
nesses resultados. Manaus, por exemplo, é um bom pagador
porque precisa de mão-de-obra qualificada e há
pouca gente especializada na região. “A cidade
precisa buscar profissionais em outros centros e aí
tem que pagar mais”.
“No caso de Florianópolis e Joinvile, que têm
uma qualidade de vida melhor, uma das hipóteses é
que sobra gente especializada e por isso paga-se menos”,
diz Colella.
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