Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Em apenas sete meses, a AACD (Associação de
Assistência à Criança Deficiente) inseriu
133 pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O resultado faz parte do Programa Trabalho Eficiente (PTE),
em que a instituição capacita o paciente com
o objetivo de integrá-lo totalmente à sociedade.
“Aqui dentro eles passam por todo um processo e sua
reabilitação só é completa quando
conseguem entrar no mercado de trabalho. De nada adianta a
pessoa se reabilitar física e psicologicamente se for
para voltar para casa e não fazer nada”, acredita
Marta Mendonça, coordenadora do setor de psicologia
adulta da AACD.
Dessa forma, o aprimoramento profissional dessas pessoas
se dá por meio de parcerias que a entidade mantém
com escolas de idiomas, informática e telemarketing.
Depois de contratado, o paciente continua sendo acompanhado
por uma equipe do programa que, por um tempo determinado,
analisa o desenvolvimento e a adaptação do funcionário
no ambiente de trabalho.
De acordo com a Lei 8.213, de 1991, as empresas com mais
de 100 funcionários são obrigadas a destinar
de 2% a 5% de suas vagas para profissionais com deficiência.
Para incentivar a contratação, a AACD desenvolveu
o Selo Empresa Especial. O selo é entregue a todas
as organizações que contratam profissionais
por meio do PTE, como forma de reconhecimento e estímulo
à prática de responsabilidade social.
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