Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Apesar de ainda ser bastante desconhecida, a lei municipal
nº 13.945 obriga todas as empresas paulistanas com grande
concentração de pessoas a capacitarem pelo menos
30% de seus funcionários em primeiros socorros.
Em vigor desde janeiro, a lei também exige que todos
os locais com circulação média diária
de 1.500 ou mais pessoas mantenham desfibriladores externos
automáticos em suas dependências. O aparelho
ajuda a reanimar o coração através de
impulsos elétricos e mantém o paciente vivo
até chegar ao hospital.
Aeroportos, shoppings, centros empresariais, estádios
de futebol, hotéis, supermercados, casas de espetáculos,
clubes e academias estão começando a oferecer
para seus profissionais o curso de Suporte Básico de
Vida, ministrado por entidades credenciadas no Conselho Nacional
de Ressuscitação.
Hospitais como o Sírio-Libanês, em São
Paulo, também criaram programas específicos
de capacitação em primeiros socorros para funcionários
de empresas. De acordo com o hospital, diariamente morrem,
no Brasil, cerca de 800 pessoas, em decorrência de parada
cardíaca. Isso acontece porque são poucas as
pessoas que conseguem chegar vivas a um hospital a tempo de
serem socorridas.
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