A vida
de uma criança com inteligência e habilidades acima da média
pode se tornar difícil se ela não encontra em casa e na escola
apoio para desenvolver as atividades de seu interesse.
Para ajudar essas pessoas, o Ministério da Educação (MEC)
decidiu investir R$ 2 milhões na criação de núcleos de atividades
de alta habilidade e superdotação.
De acordo com a coordenadora geral de Desenvolvimento de
Educação Especial do Ministério da Educação, Valéria Rangel,
a idéia é dar suporte aos professores das escolas públicas
para identificar , atender e desenvolver o potencial desses
estudantes. Segundo ela os núcleos vão melhorar o atendimento
aos alunos das escolas públicas. "As escolas vão ampliar a
capacidade de trabalhar com a diferença, melhorando, assim,
o atendimento desses alunos" explica.
Valéria informa que os núcleos de atividade de alta habilidade
e superdotação começam a funcionar a partir de março deste
ano em todas as capitais e no Distrito Federal. Os governos
estaduais e do DF vão garantir pessoal, material didático
e o espaço onde vai funcionar o núcleo. Atualmente, apenas
o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul dispõem de centros
para atender crianças consideradas superdotadas.
Ana Paula Poças Zandelli dos Reis, que mora em Brasília,
tem uma filha superdotada. Ela conta que a etapa mais difícil
foi conseguir identificar que sua filha era uma criança com
inteligência acima da média. "Mesmo sendo professora, eu não
percebia que minha filha tinha habilidades especiais. Outra
professora é que notou e conversou comigo.
A filha de Ana Paula tem hoje dez anos e é beneficiada pelo
programa de Atendimento do Aluno Superdotado do Distrito Federal,
que funciona desde 1976. Ela disse que os problemas de irritação
da filha acabaram depois que ela passou a receber orientação
adequada para se desenvolver.
"A gente tinha muita dificuldade na relação com a minha filha.
Ela fazia o tempo todo muitas perguntas complexas. Era uma
coisa exagerada. Depois que minha filha começou a ser atendida
pelo programa, ela passou a ser estimulada a pesquisar nos
livros e na internet os assuntos de seu interesse"
As informações são do Site Aprendiz
|