O nível
do emprego masculino em 2003 foi o menor desde o início
da série do IBGE, em 1992. Do total de homens com dez
anos ou mais de idade, 67,2% estavam trabalhando no ano passado.
Em 2002, o índice era de 67,8%. Em 1992, era de 72,4%.
Já o nível de mulheres empregadas permaneceu
o mesmo de 2002 para 2003 -44,5%. Em 1992, 43,4% das mulheres
com dez anos ou mais trabalhavam. Segundo o IBGE, esses resultados
indicam o forte impulso do ingresso feminino no mercado de
trabalho, que já se mostrava acentuado na década
de 1980.
Se as mulheres levaram vantagem ao não registrar queda
no nível de ocupação, os resultados da
Pnad mostram que a remuneração média
do trabalho feminino permaneceu em patamar muito inferior
ao do masculino, apesar da melhora ocorrida em dez anos. Em
1993, o rendimento médio das mulheres representava
59% do recebido pelos homens. Em 2003, ficou em 69,3%.
Em relação ao emprego, a categoria que mais
se expandiu de 2002 para 2003 foi a dos trabalhadores na produção
para o próprio consumo, que, segundo o IBGE, tem predominância
feminina.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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